Das 80 pessoas avaliadas pelos cientistas, 22 foram diagnosticadas com cancro nas zonas da cabeça e do pescoço, 24 sofriam de cancro do pulmão e 36 eram saudáveis, reporta a BBC.
"É urgente desenvolver novas formas de identificar os cancros que atingem a cabeça e o pescoço, porque o seu diagnóstico é complicado e requer a realização de exames muito específicos", disse o coordenador da investigação, Hossam Haick.
"Neste estudo preliminar, provámos que um simples teste ao hálito pode detetar os padrões das moléculas que são encontrados nos doentes com esse tipo de doença. Resta realizar um estudo mais alargado para apurar se este poderá, de facto, tornar-se num método reconhecido de diagnóstico", acrescentou o responsável.
Lesley Walker, da associação Cancer Research UK, elogia o estudo e reconhece a sua importância, mas, ressalva "é importante esclarecer que este é um estudo em estágio inicial, e que muitos anos de investigação serão necessários para descobrir se um teste ao hálito poderá ser usado nas clínicas e hospitais".