Mais de dez mil postos de trabalho diretos e 73 novas unidades fabris de diversas atividades económicas são as previsões do ministro da Economia angolano, Abraão Gourgel, para a Zona Económica Especial Luanda-Bengo, avança a agência de notícias Angop.
A declaração do ministro foi feita durante a inauguração da sede da Sociedade de Desenvolvimento da Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE), esta quinta-feira, em Luanda.
Em declarações à imprensa, o presidente do Conselho da Administração da Sociedade de Desenvolvimento da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, António Lemos, disse que as atuais unidades em funcionamento empregam dois mil trabalhadores.
António Lemos acrescentou que o projeto prevê a construção de 73 unidades fabris que irão gerar um aumento exponencial da mão-de-obra nacional. O responsável afirmou que o projeto tem a missão contribuir para o desenvolvimento empresarial sustentável de Angola.
Com base no projeto, tenciona-se que até em 2015 o país seja reconhecido como a primeira escolha na instalação de indústrias e outros negócios.
A Zona Económica Especial foi criada em 2005, numa área total de 8.500 hectares, de acordo com o responsável.
Desde essa data já foram criadas mais de oito unidades fabris, como a de produção de medicamentos, de fabrico de cabos de fibra ótica, de tintas e vernizes, pivôs de irrigação e de material elétrico.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]