Foram criados 24 milhões de hectares de área protegida na floresta da Amazónia, durante a primeira fase do Programa de Áreas Protegidas da Amazónia (Arpa). Em 2015, o governo brasileiro quer um total de 60 milhões de hectares protegidos na floresta, avança esta quarta-feira a imprensa brasileira.
Na avaliação da ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o resultado é fundamental para se alcançar a meta da segunda fase do programa, de 60 milhões de hectares protegidos até 2015.
Na primeira etapa do Arpa, já concluída, foi investida uma quantia equivalente a 86 milhões de euros, de acordo com a Agência Ambiente Energia. O montante total necessário para a segunda fase está estimado em 91 milhões de euros.
Izabella Teixeira sublinhou ainda a importância de consolidar as áreas já protegidas, fortalecendo as parcerias com os governos estaduais. O montante aprovado para a segunda fase vai ser geridos pelos vários estados, tendo em conta as necessidade e prioridades locais.
Lançado em 2002, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o Arpa conta como parceiros financeiros instituições internacionais como o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), o KfW (banco alemão de desenvolvimento) e a Fundação Mundial para a Vida Selvagem (WWF).
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]