Amália Rodrigues é uma das inspirações musicais de Björk. A fadista surge em segundo lugar numa lista elaborada pela cantora islandesa, que lhe tece rasgados elogios.
Amália Rodrigues é uma das inspirações musicais de Björk. A fadista surge em segundo lugar numa lista elaborada, a pedido do jornal britânico The Guardian, pela cantora islandesa, que lhe tece rasgados elogios.
“Ouço-a há anos, mas vi recentemente um documentário sobre ela. Tanta emoção pura!”, conta Björk, que salienta o facto de a obra de Amália ser “livre das muitas complicações que, por vezes, a música tem”.
“A sua música é tão direta, simples e forte, livre de filigranas. Ela vai direta ao coração”, sublinha Björk, que considera “admirável” a “íntima colaboração [de Amália] com os poetas portugueses”.
A islandesa revela-se ainda uma admiradora do fado, que conheceu, julga, “há cerca de 15 anos”. Outra das muitas razões pelas quais se inspira na incontornável voz portuguesa é, precisamente, o facto de Amália Rodrigues ter tido um contributo decisivo na criação e afirmação deste género musical.
“O fado tem a mesma crueza do flamenco mas é menos extravagante e, de certa forma, mais sério e severo”, descreve Björk.
O primeiro lugar da lista da cantora é ocupado pelos norte-americanos Death Grips e os Easter Island, da Polésia, completam o pódio, ocupando a terceira posição.
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