As crianças europeias começam a aprender línguas estrangeiras cada vez mais jovens e os alunos portugueses estão entre aqueles que começam a aprendizagem de idiomas estrangeiros mais cedo.
As crianças europeias começam a aprender línguas estrangeiras cada vez mais jovens e os alunos portugueses estão entre aqueles que começam a aprendizagem de idiomas estrangeiros mais cedo, revela um relatório divulgado quinta-feira pela Comissão Europeia.
O documento, intitulado “Dados-chave sobre o ensino de línguas nas escolas europeias 2012”, refere que, na maior parte dos países, a aprendizagem de uma língua estrangeira começa no ensino secundário. No entanto, quatro países – Portugal, Suécia, Reino Unido (Escócia) e Croácia – destacam-se como “exceção”.
Em Portugal, sublinha o relatório, desde o ano letivo de 2008/09 que todas as escolas primárias são obrigadas a oferecer noções de inglês. Já o ensino de uma segunda língua estrangeira apenas surge no ensino oficial por volta dos 12 anos.
No entanto, Portugal é também um dos poucos países (a par da Dinamarca, Holanda, Finlândia e Noruega,) que tem em curso um projeto-piloto para antecipar o ensino de um segundo idioma estrangeiro, que passaria dos 12 anos para os 10 anos.
De acordo com a instituição de Bruxelas, a maioria dos países diminuiu a idade mínima obrigatória para o início da aprendizagem de línguas nos últimos 15 anos.
O ensino de língua estrangeiras na pré-primária é ainda raro mas já acontece, por exemplo, na comunidade germanófona da Bélgica onde a obrigatoriedade de aprender uma primeira língua estrangeira começa no ensino pré-escolar, a partir dos três anos de idade.
O relatório “Dados-chave sobre o ensino de línguas nas escolas europeias 2012” confirma ainda que o inglês é, de longe, a língua estrangeira mais ensinada em quase todos os países europeus, seguida do francês, do espanhol, do alemão e do russo. No ensino secundário, a percentagem de estudantes a aprender inglês excede os 90 por cento.
A Comissão Europeia salienta ainda que o número de alunos da UE que aprende duas línguas durante, pelo menos, um ano ao longo da escolaridade obrigatória está a aumentar.
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[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]