Pegando em roupa velha e restos de tecidos um grupo de alunos da Universidade da Beira Interior criou 100 peças de roupa (vestidos, calções e t-shirts) que vão seguir para orfanatos africanos, apoiados pela ONG Little Dresses for Africa.
Pegando em roupa velha e restos de tecidos um grupo de alunos da Universidade da Beira Interior criou 100 peças de roupa (vestidos, calções e t-shirts) que vão seguir para orfanatos africanos, apoiados pela ONG Little Dresses for Africa.
A turma do 2.º ano de Design de Moda foi desafiada pela professora Rafaela Norogrando a participar neste projeto para “que entrassem em contacto com os processos de design (pesquisa, criação, desenvolvimento)” ao mesmo tempo que colaboravam com uma iniciativa de “responsabilidade social”, explica o site oficinal do Xi-Coração.
Os 48 alunos da disciplina de Design de Vestuário I foram divididos em oito grupos que desenvolvem temáticas específicas embora seguindo o mesmo briefing estabelecido pela ONG (que determina tamanhos e formatos das peças, entre outras características).
De todo processo “cada grupo produziu um painel semântico, uma peça conceptual, um dossier e uma pequena coleção", explicam os alunos no site do projeto batizado Xi-Coração. Em conjunto, estas coleções constituem cerca de 100 roupas que, em breve, serão doadas à ONG.
Todo o material utilizado para a confeção das peças foi reciclado a partir de roupas ou outros têxteis em desuso como lixo limpo de empresas – sobra de material têxtil gerado, principalmente, do plano de corte de modelagens.
As peças produzidas a partir destes "trapos" vão estar em exposição no Museu Nacional do Traje, Lisboa, até 15 de setembro, altura em que serão enviadas para Africa.
A ONG Little Dress for Africa encontra-se representada em vários países onde conta com milhares de voluntários que costuram vestidos, calções e t-shirts para estas crianças.
Em PORTUGAL, a iniciativa está centrada em Lisa Maria Alpande Santos que, entre muitas ações, administra a página social da ONG, determina
atividades voluntárias, faz a recolha dos donativos e os encaminha para missões que seguem para diferentes partes da África.
As peças produzidas a partir destes "trapos" vão estar em exposição no Museu Nacional do Traje, Lisboa, até 15 de setembro, altura em que serão enviadas para Africa.
Notícia sugerida por Maria Pandina