Vinte alpinistas nepaleses empenham-se numa extensa operação de limpeza no topo do Evereste, a mais de oito mil metros de altitude. Apesar de se encontrarem na chamada "zona da morte", onde o nível de oxigénio é reduzido e o terreno é perigoso, os al
[Foto: © Luca Galuzzi]Vinte alpinistas nepaleses empenham-se numa extensa operação de limpeza no topo do Evereste, a mais de oito mil metros de altitude. Apesar de se encontrarem na chamada “zona da morte”, onde o nível de oxigénio é reduzido e o terreno é perigoso, os alpinistas recolhem a maior quantidade de lixo possível, ali abandonado ao longo dos anos.
Despojos como botijas de oxigénio vazias e cordas são abandonados por alpinistas ao descerem da montanha mais alta do mundo. Mas se até agora esse lixo era coberto pela neve, o aquecimento global faz com que o gelo se derreta, expondo, assim, toda a poluíção no Evereste.
O departamento de turismo do Nepal apoia a iniciativa, uma vez que o monte Evereste atrai todos os anos alpinistas de todos os continentes e é uma das principais fontes de rendimento daquele que é um dos países mais pobres do mundo.
Depois da primeira ascensão até ao topo da montanha, em 1953, realizada numa expedição dirigida por John Hunt, mais de 4 mil pessoas já alcançaram o mesmo feito. Anualmente, outros 8 mil escaladores tentam chegar aos 8.848 metros de altitude do Evereste.