Na edição online do jornal Proceedings of the Royal Society Biological Sciences, os investigadores revelam que a luz parece ser uma forma de defesa, provavelmente usada para afastar predadores ao dar a ilusão de que o caracol tem um tamanho maior que suas dimensões reais.
Dimitri Deheyn, um dos cientistas envolvidos no estudo, explica que a luz funciona como um “alarme”, acendendo quando o animal se depara com algum possível predador, como um caranguejo ou camarão.
À BBC, o responsável adianta que a finalidade do estudo é “entender o que faz com que a concha [do caracol] tenha essa capacidade e o que poderá ser aproveitado para construir materiais com um melhor desempenho ótico”.
O Hinea brasiliana é geralmente encontrado nos litorais rochosos. Os exemplares estudados foram recolhidos ao longo da costa australiana.