Nas encomendas de Natal e Passagem de Ano solicitadas por países como a Holanda, Finlândia, Reino Unido ou Rússia, o morango algarvio é uma constante. A procura é tanta que os stocks do fruto chegam mesmo a esgotar.
Nas encomendas de Natal e Passagem de Ano solicitadas por países como a Holanda, Finlândia, Reino Unido ou Rússia, o morango algarvio é uma constante. A procura é tanta que os stocks do fruto chegam mesmo a esgotar.“Com a neve, o frio rigoroso e sem luz do sol suficiente, os países do Norte da Europa não conseguem produzir morangos para a época natalícia e, por isso, recorrem à produção algarvia”, explica à agência Lusa Pedro Vaquinhas, produtor de morangos e framboesas pelo método de hidroponia (sem solo).
O Algarve produz, por ano, cerca de 900 toneladas de morangos por hidroponia, das quais 75% é para consumo externo. “A procura é cada vez maior e estamos a tentar aumentar a produção nos próximos anos”, admite Pedro Vaquinhas.
O agricultor explica que a produção do morango é, por isso, um “negócio anti-crise”, uma vez que a fruta vendida em contra-estação “preenche lacunas no mercado”.
Os morangos algarvios são dos mais caros do mundo: nos supermercados internacionais como o Sainsbury, em Londres, o produto é marcado como sendo de luxo, sendo designados como “morangos de primeira classe”.