No protesto ouviam-se palavras de ordem como “É nosso!” gritadas por anónimos, elementos da equipa de bastidores do São João, e personalidades conhecidas da vida cultural desde João Reis, Mário Laginha ou Manuela Azevedo, bem como representantes de instituições da cidade, da Casa da Música e outras companhias teatrais que fizeram questão de mostrar a sua solidariedade.
“Pensar que este corpo perfeito, que tem uma cabeça que pensa bem, em que todos os membros funcionam ao mais ínfimo sinal, de repente vai ser desmembrado, com a cabeça a ir calhar não sei onde, com membros desse corpo a ser amputados com os cortes que se anunciam… E tudo isto para quê?”, questionou Manuela Azevedo citada pelo Expresso.
A vocalista dos Clã, fã confessa do Teatro Nacional S. João, referiu que esta medida representa um retrocesso de décadas na cultura em Portugal.
“O São João é do Porto, pertence ao Porto”, defendeu por fim o músico Mário Laginha.
Em baixo pode ver um vídeo do abraço coletivo ao Teatro Nacional São João.