“Este acordo reafirma a necessidade fundamental de conservar a natureza, enquanto a própria base das nossas economias e das nossas sociedades”, disse Jim Leape, director geral do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla original em inglês).
“Os Governos enviaram uma mensagem forte sobre a proteção da saúde do nosso planeta e que a politica internacional e os países estão pronto a unir esforços para ajudar a salvar a vida da Terra”, continuou, citado em comunicado pela WWF.
O plano estratégico para 2020 fixa o aumento das áreas protegidas no mundo dos atuais 13% em terra e um por cento nos oceanos, para respectivamente 17% e 10%, o que todos consideram decisivo.
Além disso, foi acordada uma nova estratégia de mobilização de recursos para os próximos dez anos e um protocolo para a partilha de acesso aos benefícios de recursos genéticos.
O Protocolo de Nagoya, como fica conhecido este pacto, ” é um feito histórico, garante que o enorme valor genético dos recursos na terra será partilhado de forma mais justa”, acrescenta o mesmo responsável da WWF.
Delegados e membros de organizações ambientais concordaram que este novo acordo com a ONU vai ajudar a resolver muitos dos problemas ambientais, principalmente depois do falhanço das conversações sobre as alterações climáticas em Copenhaga no ano passado.
A associação Greenpeace esperava que se obtivessem números mais fortes desta cimeira, que segundo eles tiveram a China e outros países como opositores.