Esta Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada foi primeiramente lançada para criar uma estrutura capaz de valorizar, promover e divulgar as artes e os ofícios tradicionais da cidade-berço de Portugal. Mas ao longo do tempo foi enriquecendo a sua esfera de atuação e desenvolveu, em 1994, o Teatro Oficina. Uma companhia de teatro capaz de combater as assimetrias regionais que, à data, se faziam sentir mais intensamente, e que proporcionasse aos cidadãos da região espaços de formação e fruição cultural.
Pelo seu contributo para a democratização do acesso aos bens culturais, em 2004 estabeleceu um protocolo de atuação com o município de Guimarães, passando a organizar diversos eventos de domínio cultural.
O GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea, Westway LAB Festival, Guimarães Jazz, Festival Manta, Festas da Cidade e Gualterianas e Festivais Gil Vicente são alguns exemplos do trabalho realizado pela Oficina.
Após a abertura do Centro Cultural Vila Flor, no ano de 2005, a labuta foi redobrada porque foi atribuída à Oficina a gestão e programação deste espaço cultural. Com esta nomeação, a instituição viu novos alicerces para desenvolver novas disciplinas, linguagens e géneros artísticos na cidade e envolvente de Guimarães.
A opção por programas culturais contemporâneos, regulares, ecléticos e diversificados despertou a atenção dos vários agentes culturais europeus que, em 2012, elegeram Guimarães como a Capital Europeia da Cultura. À Oficina foi atribuída a organização de 60% de toda a calendarização cultural desenvolvida durante esse ano.
Um ano depois, passou também a dirigir a Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, que junta peças das coleções de Arte Tribal Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga de José de Guimarães, e outras obras da autoria do artista e de outros artistas contemporâneos. Este centro também expõe objetos do património popular, religioso e arqueológico, definindo um roteiro geográfico e temporal ao longo da terral natal do artista.
A Oficina gere ainda o Centro de Criação de Candoso, o Espaço Oficina e a Loja Oficina (património e artesanato).
Entre os múltiplos afazeres culturais assumidos pela Oficina, ressalta a enorme reputação nacional e internacional que tem alcançado ao longo dos anos. Pela mão de uma equipa dinâmica, jovem, tem-se enriquecido e divulgado a cultura portuguesa, em residências de artistas, ações educativas e programas culturais criativos.
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