por redação
O Parque Nacional da Gorongosa, devastado e perante um fim iminente, conseguiu inverter a perda da sua vida selvagem e tornou-se num centro de investigação de cientistas de elite atraídos por um campo de estudo no centro de Moçambique.
São cerca de 75 investigadores de 23 países e de alguns dos principais centros de conhecimento – Harvard, Princeton, Berkeley Oxford, Coimbra – que estudam formigas, elefantes, leões, plantas, entre outros.
Marc Stalmans, diretor científico do PNG, que descobriu o Parque há mais de dez anos ficando logo “esmagado” pelo seu “cenário majestoso” diz que “A Gorongosa oferece tremendas oportunidades para a investigação”.
A portuguesa Susana Carvalho e a sua equipa têm como ponto de partida a localização da área mais importante de Moçambique, situada no extremo sul do vale do Rift que se estende para norte através do Malauí, da Tanzânia e do Quénia até à Etiópia, onde foram descobertos os achados mais importantes sobre os primeiros antepassados do Homem.
Numa entrevista à Lusa, a cientista refere “ A Gorongosa é a única do Rift que ainda não foi estudada em termos de evolução humana”.