"Já não precisamos de testar cosméticos em animais e muitos territórios, incluindo a União Europeia, baniram a utilização de ingredientes cosméticos testados em animais", diz o Ministro da Saúde australiano, Ken Wyatt, num comunicado de imprensa da Humane Society International onde o responsável considera a proposta positiva para consumidores e animais.
A reforma legislativa, que passa assim a estar em linha com a vizinha Nova Zelândia ou com as leis da União Europeia, só se deverá aplicar a novos produtos – o governo australiano espera que a exclusão no mercado se dê de forma progressiva.
A lei também vai permitir exceções no caso de testes “responsáveis” para fins médicos ou para o desenvolvimento de produtos farmacêuticos.
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"Testar os ingredientes dos cosméticos em criaturas vivas é uma crueldade totalmente desnecessária e é tempo da Austrália juntar-se ao crescente número de comunidades que os banem", acrescenta o ministro.
Segundo a Humane Society, a medida vai atingir todas as marcas de cosméticos, incluindo grandes nomes do mercado como a Estée Lauder, L’Oreal e Colgate, entre outras.
De acordo com a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA Australia) por ano, na Austrália, mais de 27 mil animais continuam sujeitos a testes de cosméticos, mesmo que já se encontrem disponíveis para os fabricantes mais de 20 mil ingredientes químicos de utilização segura.
A título complementar, a PETA também disponibilizou uma lista de marcas “cruelty free”.