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E se o seu caderno de papel fosse digital?

A Moleskine aproxima-se cada vez mais do digital. Depois de ter lançado um caderno em papel que convertia a informação registada à mão para formato digital, a Moleskine anuncia agora o Smart Writing Set, um kit que vai ainda mais longe na fusão entre
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A Moleskine aproxima-se ainda mais do digital. Depois de, no início de 2015, ter lançado um caderno em papel que convertia a informação registada à mão para formato digital, a Moleskine anuncia agora o Smart Writing Set, um kit que vai ainda mais longe na fusão entre o analógico e o digital.
 
“Uma nova maneira de trabalhar, criar e estudar”. É esta a assinatura do novo conjunto Moleskine. Criado a pensar no mundo digital, este kit contém um 'paper tablet', a caneta Neo (especialmente criada para a Moleskine) e uma aplicação gratuita para iOS e Android. 
 
Este kit permite que as notas e os desenhos feitos em papel sejam imediatamente digitalizados, partilhados e editados a partir do seu formato digital. O conjunto Smart Writing Set permite ainda registar sons e organizar as paginas do caderno com 'tags' que facilitam a pesquisa de informação. 

“Este novo conjunto de ferramentas pretende reforçar a tradição da Moleskine, que nasceu para celebrar os pequenos cadernos que pensadores, artistas e escritores usam para criar livremente nas ruas, nos cafés ou em viagem”, diz a famosa marca italiana num comunicado oficial onde anuncia o Smart Writing Set. 

A empresa explica que o novo Smart Writing Set foi criado para os profissionais e estudantes deste mundo digital que querem tirar partido do lado criativo e poderoso de desenvolver primeiro as ideias no papel. 
 
“Verificamos que a procura pelos nossos produtos de papel continua a crescer de ano para ano, revelando a importância que o papel continua a ter na era digital”, diz Arrigo Berni, diretor executivo da Moleskine. “Por outro lado, temos a noção das vantagens do mundo digital em termos de edição, organização e partilha. É por isso que queremos que ver o analógico e o digital como um continuum”, acrescenta o responsável. 

O papel do novo caderno é embebido com a tecnologia NcodeÔ, patenteada pelo NeoLAB Convergence, e que contém uma grelha invisível ao olho que permite que a caneta Neo reconheça e transporte para o formato digital aquilo que é inscrito no papel. O novo kit já está à venda por um preço que ronda os 229 euros.

O caderno Livescribe, que a marca apresentou no ano passado e que tem funções muito semelhantes, custava apenas 30 euros mas vinha sem a caneta inteligente, que tinha de ser comprada à parte.

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