As duas universidades são as únicas portuguesas a ocupar um lugar neste ranking, na posição 401.
Citado pelo jornal Público, António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa (UL) considera “uma honra” a Universidade estar incluída nas 500 melhores universidades do mundo.
“É excelente que a Universidade do Porto também esteja; e é fundamental que mais universidades portuguesas entrem nesta lista. É um trabalho que temos a obrigação de fazer, colectivamente”, afirmou António Nóvoa.
No entender de Marques dos Santos, reitor da Universidade do Porto (UP), este ranking é um “indicador idóneo e respeitado” e demonstra que a estratégia que a instituição tem desenvolvido é “correta e auspiciosa”.
No topo da lista, muito contestada pela Europa, em especial pela França, aparece pelo oitavo ano consecutivo a universidade de Harvard, seguida de Berkeley e Stanford que trocam de posições no ranking este ano. As universidades norte-americanas são, de resto, as mais cotadas com 17 dos 19 primeiros lugares.
Na Europa apenas as britânicas Cambridge (5º) e Oxford (10º) estão entre os primeiros lugares. A Alemanha, por seu lado, está a ganhar terreno aos EUA (154 universidades) como o segundo país mais com mais estabelecimentos classificados (39 universidades), seguido pelo Reino Unido com 38 instituições classificadas.
Feita desde 2003, esta classificação nasceu quando a China decidiu dotar-se de universidades de prestígio internacional. De acordo com a Lusa, os critérios de Jiaotong consideram essencialmente o desempenho de um instituto em matéria de investigação, não equacionando a formação.
Ou seja, é considerado o número de prémios Nobel, as medalhas Fields (equivalentes ao Nobel em Matemática) e os artigos publicados em revistas unicamente anglo-saxónicas como a Nature ou a Science.