Em Kiel, na Alemanha, um pescador encontrou uma garrafa com uma mensagem escrita há 101 anos. A mesma encontra-se assinada com a data de 17 de Maio de 1913, com o nome de Richard Platz e respetiva morada, o que foi suficiente para identificar a neta
Em Kiel, na Alemanha, um pescador encontrou uma garrafa com uma mensagem escrita há 101 anos. A mesma encontra-se assinada com a data de 17 de Maio de 1913, com o nome de Richard Platz e respetiva morada, o que foi suficiente para identificar a neta do autor, atualmente com 62 anos.
A descoberta aconteceu o mês passado, em Kiel, quando Konrad Fischer pescava no Mar Báltico, se deparou com uma garrafa de cerveja e a apanhou para a deitar no lixo. “Estava com ela na mão, mas entretanto um colega meu diz-me que ela tinha qualquer coisa lá dentro”, conta o pescador ao jornal local 'The Kieler Nachrichten'.
O que nunca pensou foi que se tratasse de uma mensagem tão antiga e como aquela que encontrou no interior. Datada de 17 de Maio de 1913, a carta estava assinada por Richard Platz, filho de um padeiro, que terá atirado a garrafa ao mar durante uma caminhada com um grupo de apreciadores da natureza.
A garrafa e respetivo conteúdo foram, depois, entregues ao Museu Marítimo Internacional de Hamburgo. “Esta é provavelmente a primeira vez que se encontra uma mensagem tão antiga, ainda para mais numa garrafa praticamente intacta”, conta Holger von Neuhoff, porta-voz daquela instituição onde a mensagem se encontra, agora, em exposição.
Assim que identificaram Richard Platz como o autor da carta, os especialistas do museu tratarm de localizar possíveis familiares, acabando por encontrar a sua neta, Angela Erdmann, atualmente com 62 anos e residente em Berlim.
A mulher viu o postal e a garrafa pela primeira vez a semana passada, no museu de Hamburgo, e admite ter ficado com vontade de saber mais sobre a vida do avô, que não chegou a conhecer. Para já sabe-se que Platz teria 20 anos quando escreveu a carta, tendo falecido em 1946, aos 54 anos.
O postal e a garrafa vão estar expostos no Museu Marítimo Internacional de Hamburgo até dia 1 de Maio, sendo depois sujeitos a análises de especialistas, para decifrar o conteúdo da mensagem que ficou ilegível com o tempo e com a humidade.
Notícia sugerida por Elsa Martins, Elsa Fonseca, Maria da Luz e António Resende