Aqui ainda se respiram memórias do século XVIII, altura em que foi construído o Palácio Pimenta, no Campo Grande. É este espaço que alberga, desde 1979, o Museu da Cidade.
Aqui ainda se respiram memórias do século XVIII, altura em que foi construído o Palácio Pimenta, no Campo Grande. É este espaço que alberga, desde 1979, o Museu da Cidade.
Morada: Campo Grande, 245, 1700-091 Lisboa (perto da 2ª circular)
Horário: Terça-feira a Domingo – 10h-13h/14h-18h (encerra às 2.ªfeiras e feriados)
Preços: Entrada livre no jardim e nas exposições dos pavilhões; 2 euros exposição permanente (ao domingo de manhã é livre)
Embora seja um dos redutos mais importantes da história da capital portuguesa, são muitos os alfacinhas que nunca visitaram este museu e os seus jardins. Na exposição permanente, é possível descobrir o passado da cidade e viver a sua evolução através de pinturas, azulejos, mapas, maquetas e outros objetos históricos.
A mostra viaja desde os primórdios da ocupação humana, ainda na pré-história, até ao século XX, sendo que um dos elementos que mais brilha é a maqueta de Lisboa nas vésperas do terramoto de 1755.
Mas para quem procura um momento de introspeção, o que vale mesmo a pena é visitar a paisagem verde do palácio. Passando o arco do edifício principal, temos acesso à alameda que atravessa o jardim, até ao Pavilhão Preto. À nossa esquerda estende-se uma pequena mata com sobreiros, zambujeiros e flores que inundam o ar com um cheiro primaveril. No centro, está a fonte de pedra com estátuas de sereias e tritões.
Por todo o lado, há bancos de madeiras que convidam a fazer uma pausa, nem que seja por breves momentos, e quem sabe ler as páginas de um livro. Por trás da mata, encontra-se o Pavilhão Branco. Ambos os pavilhões acolhem exposições temporárias, sempre de entrada livre.
No lado oposto ao Pavilhão Preto, e separado por um elevado muro, esconde-se o romântico jardim de bucho com os seus arbustos recortados em formas geométricas. Desde 2010 este jardim passou a exibir uma coleção de cerâmicas Bordallo Pinheiro desenhadas pela artista Joana Vasconcelos. Caracóis, abelhas, caranguejos gigantes e outras estranhas criaturas habitam este delicado jardim, mergulhando os visitantes num universo único e onírico.
Os pavões passeiam entre os visitantes exibindo orgulhosos as suas caudas verdes e azuis. Entre eles, destaca-se um surpreendente pavão branco, tão alvo como um vestido de noiva. São criaturas amistosas, afeiçoadas ao seres humanos, e que aguardam, a todo o momento, a nossa visita.