Negócios e Empreendorismo

Portuense lança negócio de “pequenos favores”

O "Deixa Que eu Vou" promete ajudar a combater a correria do dia-a-dia realizando tarefas como levantar encomendas ou levar o carro à revisão.
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Em Lisboa há o Moço de Recados que ajuda as pessoas da capital nas pequenas tarefas que por vezes são difíceis de cumprir. Agora, surgiu no Porto um serviço semelhante, o “Deixa Que eu Vou”, que promete ajudar a combater a correria do dia-a-dia realizando serviços como levantar encomendas ou levar o carro à revisão.

por Joana Genésio

Filipe Gomes, de 44 anos, estava desempregado há seis meses quando decidiu criar este projeto que funciona como uma espécie de “assistente pessoal” realizando “pequenos favores” a quem requisitar os seus serviços.

 
De carro, transportes públicos ou bicicleta, Filipe predispõe-se a percorrer a zona do Grande Porto fazendo “aquilo que as pessoas precisarem”, explica o mentor do “Deixa que eu Vou” ao Boas Notícias.

A ideia é oferecer diferentes tipos de serviços, desde “a elaboração de planos de férias ou organização de uma festa, a questões mais burocráticas como a entrega e levantamento de documentos e questões relacionadas com a via verde”, exemplifica.
 

“Até agora, os serviços com mais procura foram o levantamento de prendas que ficaram nas lojas e passar roupa a ferro”, conta Filipe. Embora a maior parte das tarefas seja realizada pelo próprio, desterminados serviços, como tratar da roupa, são adjudicados a profissionais, sendo que neste caso Filipe funciona como intermediário levando e entregando a encomenda.

10 euros pela primeira hora 
 

Relativamente a custos, o empreendedor, que é formado em comunicação social, diz que os valores são variados mas, “normalmente, o cliente paga 10 euros pela primeira hora de serviço, depois depende da tarefa que é preciso realizar”.
 
Apesar de atuar, principalmente, no Porto, Filipe Gomes mostra-se também “disponível para trabalhar noutras zonas”. “Se o cliente precisar de algo que envolva uma viagem Porto-Lisboa, ou Porto-Algarve, por exemplo, é apenas uma questão de acertarmos custos”, afirma. 
 
Em pouco mais de duas semanas, o projeto já ajudou “cerca de dez pessoas”. Filipe salienta que a “ideia é criar um meio de subsistência” para si mas gostava também de “dar origem a uma rede com outras pessoas que já colaboram no projeto realizando algumas tarefas”.

Para contratar os serviços do “Deixa Que Eu Vou” basta aceder à página do Facebook, onde estão disponíveis os contactos de Filipe Gomes.

Clique AQUI para visitar a página do Facebook. 

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