Em declarações à Lusa, o português explica que o nome do espetáculo, 'SOL-I-DÓ', “é um jogo de palavras com uma canção que toda a gente conhece e duas palavras que ajudam a definir o país: sol e dó.”
Ao fim de mais de um ano de trabalho, três bailarinos (incluindo o próprio) e oito bailarinas sobem finalmente ao palco para dar a conhecer mais de Portugal através da arte e da dança. “É bom e, ao mesmo tempo, estranho apresentar este espetáculo. Foi algo que sempre quis – dar a conhecer o meu país num espetáculo sobre ele – e estou muito feliz por, finalmente, o conseguir fazer”, disse o coreógrafo.
Talento português em Nova Iorque há 18 anos
Edgar Cortes estudou no Conservatório Nacional, em Lisboa, trabalhou no Ballet Gulbenkian, na Companhia Nacional de Bailado, na Escola Superior de Teatro e Dança e na Companhia de Dança de Lisboa. Em 1995, recebeu uma bolsa da escola de da dança contemporânea Martha Graham e mudou-se para Nova Iorque.
Nos EUA, foi ainda bolseiro da Joffrey Ballet School e convidado para trabalhar com diversos coreógrafos e companhias, como Pearl Lang Dance Theater, Sophie Maslow, Jeanette Hemstad, Analysis Dance Company, Chen & Dancers, Nai-Ni Chen Dance Company, Ralf Jaroesenski, Sensedance e Mark Dendy.
Enquanto coreógrafo, apresentou ainda o seu trabalho em espaços como o estúdio Merce Cunningham, o La Mama Experimental Theater Club e a Underworld Productions. Em Janeiro de 2009, em Nova Iorque, fundou a sua própria companhia – a Edgar Cortes Dance Theater.
Notícia sugerida por Maria Pandina