Esta é, portanto, a solução encontrada pelos estabelecimentos de ensino privados para evitar a saída de alunos, pela crescente dificuldade que têm em garantir o pagamento mensal das propinas, na ordem dos 300 euros. Além disso, há custos acrescidos na compra de materiais específicos de cada curso, muitos deles bastante dispendiosos.
João Redondo, dirigente da Universidade Lusíada de Lisboa e presidente da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), diz ao Diário de Notícias que, atualmente, há “seis ou sete” alunos a trabalhar “para reduzir as despesas ou até com um contrato que lhes permite ainda receber algum dinheiro”.
O mesmo responsável adianta ainda que este ano “aumentou de forma significativa o número de estudantes a pedir soluções especiais para o pagamento de propinas”.
[Notícia sugerida pela utilizadora Céu Guitart]