A MeiosTec, empresa portuguesa de integração de sistemas e serviços de engenharia na área das tecnologias de informação, acaba de entrar no mercado moçambicano, tendo ganho um projeto para a implementação de um call-center para as Finanças do país.
A MeiosTec, empresa portuguesa de integração de sistemas e serviços de engenharia na área das tecnologias de informação, acaba de entrar no mercado moçambicano, tendo ganho um projeto para a implementação de um call-center para o serviço de Finanças daquele país africano.
Depois de se ter consolidado em Portugal e ter chegado a Angola, a companhia nacional pretende, em Moçambique, abordar sobretudo setores públicos, conforme revela num comunicado divulgado esta semana.
Com a duração de 120 dias, o projeto agora adjudicado consiste na implementação, a cargo da empresa portuguesa, de um “contact center” do fabricante Cisco com o objetivo de “melhorar e aproximar as relações da Autoridade Tributária com os contribuintes moçambicanos”.
“Estamos muito satisfeitos com a realização deste primeiro projeto em Moçambique, um indicador de que o processo de internacionalização está a correr em linha com a estratégia definida”, afirma Luís Pereira, administrador da MeiosTec.
“Este sucesso permite-nos não só consolidar o acordo tripartido entre a MeiosTec, a CilNet e o parceiro moçambicano, como também a intenção de criar uma empresa de capitais mistos, um objetivo a concretizar a médio prazo”, considera o responsável.
Expansão passará por “novos países da África Interior”
Recentemente, a MeiosTec aumentou o seu capital social com o objetivo de reforçar os capitais próprios da sociedade para suportar os investimentos associados ao processo de internacionalização, em especial para Angola e Moçambique.
Em 2011, os valores de faturação da empresa chegaram aos 3 milhões de euros mas, em 2012, este volume de negócios diminuiu 20% “devido à conjuntura portuguesa”, justifica a administração da companhia.
Para este ano, os responsáveis da MeiosTec antecipam um volume de negócios “de 2 milhões de euros em Angola e cerca de 4 milhões de euros em Moçambique” e acrescentam que o mercado internacional deverá representar “cerca de 50% do negócio” da empresa.
A longo prazo, a empresa, fundada em 1997, pretende abordar novos países da África interior, já que “Angola e Moçambique podem funcionar como plataformas privilegiadas de comunicação para estas geografias”.