Brincar às casinhas e desenhar sempre foram os passatempos preferidos da pequena Leonor. Porém, os pais, Tânia e Élio Santos, queriam dar-lhe uma casa de brincar que "a pudesse surpreender e, ao mesmo tempo, a ajudasse a sonhar".
Brincar às casinhas e desenhar sempre foram os passatempos preferidos da pequena Leonor. Porém, os pais, Tânia e Élio Santos, queriam dar-lhe uma casa de brincar que “a pudesse surpreender e, ao mesmo tempo, a ajudasse a sonhar”. Nada do que existia no mercado os satisfazia e foi assim que nasceu a TaTaKids, empresa portuguesa com dois meses de vida que torna reais as casinhas idealizadas pelas crianças.
por Catarina Ferreira
“O conceito já existia na nossa cabeça há algum tempo e depois do nascimento da nossa princesa começou a surgir a dificuldade em encontrar brinquedos que não fossem feitos em série num qualquer país distante e que nada têm a ver com a educação e espírito criativo que gostaríamos de lhe dar”, conta Tânia, de 33 anos, em entrevista ao Boas Notícias.
Arquiteta de formação, tal como o marido, Élio, de 32 anos, Tânia decidiu, depois de ter ficado desempregada, que tinha chegado “a oportunidade ideal para colocar mãos à obra”. O casal lançou-se, então, na criação da casinha da Leonor – a primeira casa TataKids – com a ambição de, futuramente, poder ajudar a dar espaço à criatividade de outros meninos e meninas portugueses.
As casas, feitas em madeira e cobertas com tecido, são totalmente produzidas à mão: Tânia trata dos tecidos e Élio é o responsável pela estrutura. Já na parte criativa, contam, claro, “com a ajuda da Leonor, com a sua 'experiência' e a sinceridade de uma criança com quase três anos”, revela Tânia.
Segundo a mentora do projeto, estas casinhas podem ser criadas de duas maneiras: tanto a partir de modelos previamente existentes, quer através de um trabalho personalizado, nascendo, por exemplo, inspiradas num desenho feito pela criança que a vai receber. No caso de ser elaborada com base num modelo, os preços variam “entre os 160 e os 200 euros”, ao passo que, se a casa for customizada de raiz, “é necessário um orçamento individual.”
“A construção de uma casinha personalizada é tal e qual a construção de uma casa de verdade: [as crianças] podem escolher cores, texturas, tamanhos, desenhos e formas… enfim, trata-se de criar arquitetura”, mas arquitetura para os mais novos, esclarece a arquiteta portuguesa.
O único limite é, portanto, a imaginação infantil: quase tudo pode ser personalizado, desde as dimensões à localização das portas e janelas, passando pela adição de elementos que sejam especiais para a criança, como os seus animais ou personagens preferidos. O objetivo é que, no final, cada uma tenha a casa que imaginou e “possa brincar e aprender ao mesmo tempo”.
“Acreditamos que a estimulação da criatividade do faz-de-conta é essencial para o desenvolvimento e socialização da criança”, defende Tânia, acrescentando que, desta forma, é possível “proporcionar a estimulação da criatividade logo na execução da casinha e, depois, alimentar o espírito sonhador com as brincadeiras que esta lhes vai permitir ter”.
Próximo passo é a aposta na divulgação do negócio
Para já, o projeto TataKids, acabado de nascer, está ainda em fase de apresentação, mas “a ideia é, futuramente, expandir o negócio, aproveitando as ferramentas de marketing que a Internet proporciona”.
Quem já viu a casinha da Leonor, no entanto, mostra-se surpreendido e as reações são sempre “muito positivas”. “Notamos que as pessoas ficam espantadas. Há grande admiração e muitos sorrisos”, confessa Tânia ao Boas Notícias. “Algumas dizem mesmo, em tom de brincadeira, que elas próprias gostariam de brincar numa destas casinhas. É compensador ouvir estas palavras de um adulto, porque é quase como se, por um momento, eles próprios também voltassem à infância”, salienta.
Durante as primeiras semanas, o casal dedicou-se à construção da primeira casa e tem tentado encontrar as plataformas certas para a divulgação. Segundo Tânia, o próximo passo será divulgar e apresentar estas casas aos mais novos. “Queremos que o nosso sonho cresça com as próprias crianças”, conclui.
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