O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, anunciou, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que a dinamização de redes de combustíveis 'low cost' pode arrancar em Janeiro do próximo ano.
O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, anunciou, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que a dinamização de redes de combustíveis 'low cost' pode arrancar em Janeiro do próximo ano.
A proposta consta do OE para 2013, onde o executivo explica que “pretende dinamizar as redes de combustíveis 'low cost' incentivando a sua comercialização, de forma a atenuar a recente subida de preços do combustível”.
Segundo Artur Trindade, o consumidor terá à sua disposição “mais opções” promovidas pelas empresas com postos de maior dimensão, afastando, assim, as críticas que acusam o governo de estar a interferir nas regras do mercado.
Novas medidas para dinamizar o emprego
As declarações do secretário de Estado da Energia surgiram no âmbito da conferência de imprensa convocada pelo ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, em que apresentou duas medidas para estimular a competitividade, emprego e investimento.
Pelos cálculos do executivo, as novas medidas irão ajudar “pelo menos 25 mil famílias”, financiadas pelos fundos europeus e os benefícios provenientes das deduções fiscais.
As medidas preveem a criação de estágios profissionais para casais desempregados com filhos e incentivos às empresas, como o reembolso total da TSU, que enquadrem nas suas estruturas desempregados com mais de 45 anos e ofereçam formação em competências para desempregados.
Haverá ainda incentivos ao financiamento e injeção de capital nas empresas portuguesas, apoio ao investimento e ações de promoção do empreendedorismo e inovação.
A notícia acerca das redes de combustíveis “low cost” já suscitou, entretanto, reações por parte da oposição. Embora considere que esta é uma medida positiva, o secretário nacional do PS, Jorge Seguro Sanches, declara que “esta proposta tem sido apresentada como uma nova proposta, quando a mesma já tinha sido apresentada e aprovada, no ano passado”, explica à Lusa.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]
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