A Escola de Engenharia da Universidade do Minho vai organizar, esta quinta-feira, dia 28, o seminário "Reabilitação Energética de Edifícios", que visa divulgar os resultados do projeto homónimo e dar resposta às fragilidades dos edifícios nacionais.
A Escola de Engenharia da Universidade do Minho vai organizar, esta quinta-feira, dia 28, o seminário “Reabilitação Energética de Edifícios”, que visa divulgar os resultados do projeto homónimo e dar resposta às fragilidades dos edifícios nacionais – a maioria dos quais tem mais de 20 anos.
No decorrer deste projeto científico, liderado pela Universidade do Minho e coordenado pela professora Manuela Almeida, foram estudadas e obtidas diversas soluções tecnológicas eficazes que vão trazer “ganhos importantes” para os especialistas, a vida dos cidadãos e a economia ambiental, afirma a instituição de ensino universitário em comunicado.
De acordo com a UMinho, em Portugal existem 2.560.911 edifícios construídos antes de 1990 – ano do primeiro regulamento sobre o comportamento térmico dos imóveis – correspondendo a 76,6% do total. Devido à falta de exigências e preocupações, estes apresentam-se como altamente consumidores de energia para proporcionar condições de conforto mínimas.
As previsões apontam para que os edifícios construídos até 1990 venham a contribuir, em 2050, com mais de 80% dos consumos no setor, caso não sejam intervencionados. E, num momento em que se verifica um aumento exponencial dos custos da energia e um elevado valor desta fatura mensal, o assunto está a ganhar importância crescente na sociedade.
O seminário de 11 palestras, que vai decorrer amanhã, 28, entre as 09.30h e as 17.30h no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães, focar-se-á, então, na reabilitação e melhoria da eficiência energética, bem como na sustentabilidade de edifícios, seja os de habitação, de serviços, públicos, pré-fabricados ou de arquitetura vernacular.
O evento tem apoio da Câmara Municipal de Guimarães, da Associação iiSBE Portugal (Iniciativa Internacional para a Sustentabilidade do Ambiente Construído), da Agência da UMinho para a Energia e o Ambiente (AUMEA), da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).