De acordo com a agência AFP, o projeto resulta do investimento de, aproximadamente, 800 milhões de euros e obteve aprovação da ESA esta quarta-feira, 20 de Junho. O telescópio terá um diâmetro de 1,2 metros e contará com câmaras especiais que funcionarão como mapas do universo.
Uma das novidades do satélite é a possibilidade de reconstrução, em 3D, de mais de dois mil milhões de galáxias. Este processo abrirá caminho para a análise de matéria negra. Rene Laureijs, cientista do projeto, mostra-se entusiasmado face às inovações: “Estamos um passo mais perto de descobrir os segredos mais negros do universo”.
Energia negra é o termo aplicado ao aceleramento da expansão do universo, ao passo que matéria negra é aquilo mantém o universo coeso. O grupo de cientistas do qual fazem parte alguns portugueses quer, agora, descobrir porque está o universo a expandir-se tão rapidamente, quando se esperava exatamente o contrário.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]