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Afeganistão: Latifa Nabizada, mãe e piloto aérea

A Força Aérea afegã atravessa atualmente um período de reconstrução. Com a ajuda de unidades especializadas norte-americanas, têm sido reabilitados alguns dos antigos helicópteros e os antigos pilotos recebem formação que nunca tinham tido. Entre ele
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A Força Aérea afegã atravessa atualmente um período de reconstrução. Com a ajuda de unidades especializadas norte-americanas, têm sido reabilitados alguns dos antigos helicópteros e os antigos pilotos recebem formação que nunca tinham tido. Entre eles, encontra-se a Capitã Latifa Nabizada, a primeira mulher a ingressar na Força Aérea do Afeganistão e a única ainda no ativo.

“Desde criança que queria ser piloto. Além disso, como mulher, senti que era da minha responsabilidade servir o meu país. Por isso, juntei-me à Força Aérea há 20 anos. Fiquei porque é a minha paixão e ainda sinto a obrigação de não desistir”, conta Latifa, em declarações à CNN.

Nos anos 90, quando os Talibã subiram ao poder no Afeganistão, Latifa deixou a Força Aérea e refugiou-se no Paquistão, tendo consciência de que era um alvo a abater se continuasse no seu país.

A realidade é agora diferente: juntamente com outros 50 pilotos, Latifa submete-se aos treinos conduzidos por forças norte-americanas em Cabul, que ajudam o corpo aéreo afegão a evoluir na sua missão diária.

“Tenho assistido a mudanças notáveis desde que o processo começou. Recebemos formação e treinos ao nível do tráfego aéreo e da elaboração de checklists pré-vôo, língua Inglesa, instrumentos e navegação. Estamos a desenvolver capacidades que não tinhamos anteriormente”, explica Latifa Nabizada.





Piloto e mãe de família

Não raramente, Malali observa a mãe em ação na base de treinos da capital afegã. Tem apenas quatro anos, mas Latifa acredita que a filha vai seguir as suas pisadas: “Ela vai ser uma piloto no futuro”, diz com convicção.

Ser mãe e piloto não é, no entanto, tarefa fácil: “O meu marido é médico na força aérea e não temos ninguém que possa cuidar dela [a filha Malali]. Por isso, trago-a comigo todos os dias. Um dia, seria bom poder contar com uma creche na base aérea”.

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