A ideia surgiu há um ano, mas só há seis meses começou a ser posta em prática, dentro da própria Opensoft. “Neste momento, o projeto ainda está na fase de desenvolvimento. A nossa empresa tem sido a 'beta tester' do Spreadd, ou seja, temos utilizado esta ferramenta internamente, antes de a abrirmos ao público”, disse ao Boas Notícias a diretora comercial e de marketing da companhia, Joana Peixoto.
Mas, afinal, o que distingue esta rede das demais? “O Spreadd é uma espécie de sensor ligado aos vários departamentos das empresas, que deteta todas as atividades humanas automaticamente e, assim, ajuda as organizações de maior dimensão e que se encontram dispersas em termos geográficos a manterem o potencial de criatividade e inovação”, explica Joana Peixoto.
“Se uma empresa com várias delegações afastadas entre si tiver dois departamentos a desenvolver o mesmo tipo de projeto, o Spreadd informa as duas equipas. Esta propagação de informação faz com que seja possível aumentar o trabalho colaborativo”, exemplifica a diretora.
Agora, o Spreadd vai expandir as suas fronteiras. O projeto foi aceite num programa de incubação de ideias nos Estados Unidos da América – o GSI Accelerators, promovido pela consultora Leadership Consulting.
Para a Opensoft, o mercado dos EUA é importante porque “tem um maior potencial para fazer testes e para a própria comercialização, até porque foi lá que nasceu a maioria dos projetos deste tipo e é lá que estão sediadas as empresas com maiores dimensões para quem o Spreadd é útil”, admite Joana Peixoto.
O Spreadd tem sido comparado a redes sociais como o Facebook ou o LinkedIn, mas a diretora comercial da empresa defende que esta comparação é forçada: “Os objetivos são totalmente diferentes, ao contrário do que acontece nesse tipo de redes, o nosso propósito é difundir informação no interior das organizações ou entre empresas.”
“As únicas semelhanças são a possibilidade de poder interagir com colegas de outras empresas, comentar as suas atividades e partilhar qualquer tipo de ficheiro”, conclui.
Apesar de ainda estar numa fase embrionária, o projeto Spreadd já está a aceitar subscritores e, até ao momento, os interessados são mais de 100.
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