Susana Frieza, de apenas 17 anos, é a estrela principal desta reportagem. Afinal, foi ela que fundou o único grupo feminino de forcados – grupo que o jornalista descreve como sendo composto por “lutadores de touros que enfrentam o animal com as suas próprias mãos” – do nosso país.
Natural e residente em Benavente, a jovem explica à AFP que quando se enfrenta o touro “sente-se sempre medo, mas depois aprende-se a controlar as emoções e torna-se fácil”.
O jornalista conta que Susana Frieza vem de uma família onde o pai e o irmão também são forcados tendo enfrentado o seu primeiro touro aos 12 anos de idade. Para surpresa geral, a menina conseguiu com sucesso agarrar o animal.
Desde aí, Susana não consegue resistir à “adrenalina” de olhar nos olhos do touro e decidiu, por isso, montar um grupo de forcados feminino cuja reputação, segundo a AFP, tem vindo a crescer um pouco por todo o país.
Na reportagem, Thomas defende que a tourada portuguesa “é muito diferente e muito menos violenta” do que a versão espanhola, onde o touro é morto em plena arena.
Na tradição portuguesa, oito forcados enfrentam o touro – cujos cornos estão protegidos com cabedal – “com as mãos despidas”, sublinha.
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