O ruído e a poluição causados pelos seis milhões de barcos de recreio e motas de água nas águas europeias levaram a Comissão Europeia a propor limites de redução mais exigentes, no início desta semana.
Bruxelas quer que os fabricantes sejam obrigados a conceber barcos e motas de água que emitam menos 20 por cento de óxidos de nitrogénio e hidratos de carbono (como o metano) e 34 por cento de partículas poluentes. Quanto ao ruído, os motores devem cumprir um limite máximo de 67 decibéis.
A Comissão Europeia defende uma revisão da Directiva sobre Embarcações de Recreio (94/25/EC) em prol do ambiente.
“Barcos de recreio mais sustentáveis significam uma melhoria da nossa saúde e do ambiente marinho e ainda melhoram a qualidade das estâncias turísticas e ajudam a criar mais postos de trabalho na indústria do turismo”, considerou o comissário europeu responsável pela Indústria e Empresas, Antonio Tajani, em comunicado.