Uma equipa de investigadores dos EUA e do Reino Unido elaborou um estudo para medir a felicidade de 200 orangotangos residentes em jardins zoológicos. Os investigadores concluíram, num estudo publicado na revista Biology Letters, que os animais mais felizes podem viver até 11 anos mais.
O estudo, liderado por Alex Weiss da Universidade de Edinburgh, mediu o grau de felicidade/bem estar de cerca de 200 animais a partir de um inquérito de quatro perguntas feito aos seus tratadores.
Depois de defenir os valores de felicidade de cada orangotango, a equipa conseguiu – ao acompanhar os mesmos animais durante sete anos – estabelecer uma ligação direta entre estes valores e a sua esperança média de vida.
Segundo o estudo, os orangotangos mais felizes viveram em média mais sete anos. Nos extremos dos resultados, a diferença em termos de longevidade, entre o orangotango menos feliz e o mais feliz, foi de 11 anos.
Segundo explicou o coordenador do estudo à BBC, este estudo é importante porque mostra que é possível “prolongar a vida de um orangotango monitorizando a saúde dos animais que parecem infelizes”.
Por outro lado “estas medidas de felicidade e bem-estar poderiam ser usadas para determinar se um animal está preparado para ser reintroduzido na Natureza”, acrescenta o autor.
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