No último dia da Cimeira Internacional sobre estes países, que termina esta sexta-feira em Istambul, Cheick Sidi Diarra revelou que “a Guiné Equatorial, Vanuatu, Angola, Tuvalu, Samoa e outros países têm registado grandes progressos”, pelo que podem vir a ultrapassar o limiar do subdesenvolvimento durante os próximos dez anos.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, estas são declarações ambiciosas; apenas três estados subiram de escalão desde que foi criada a categoria PMA: o Botswana, em 1994, Cabo Verde, em 2007, e as Maldivas, no início deste ano.
Dos 48 países subdesenvolvidos, 33 situam-se em África. Para a diretora do Banco Mundial, Ngozi Okonjo-Iweala, a agricultura é a solução para reverter este cenário
“50% de todos os terrenos cultiváveis pertencem ao continente africano. As populações têm o potencial para se tornarem auto-suficientes e acrescentar valor às suas culturas, através da modernização da agricultura. Ao invés de se limitarem a exportar as matérias-primas, poderiam processar os alimentos e transformá-los de forma a vender novos produtos”, diz a responsável, citada pelo Guardian.
Na próxima semana realiza-se uma conferência focada nos países menos desenvolvidos do globo. O país anfitrião é a Turquia, que se orgulha de ser a primeira nação em desenvolvimento a acolher este tipo de evento.