Ao longo de quatro horas de cirurgia, o cirurgião David Johnson reconfigurou o crânio de Finley, de modo a dar-lhe mais espaço para que o cérebro cresça, evitando complicações como o aumento da pressão intracranial, doenças cardio-respiratórios e cegueira.
Finda a operação, a criança conseguiu, pela primeira vez, fazer algo tão simples como fechar os olhos, reporta a BBC.
Ainda assim, Finley terá que ser submetido a novos procedimentos dentro de alguns anos para que a sua face tenha uma proporção normal.
O Hospital John Radcliff, onde a operação decorreu, é especializado neste tipo de casos. Além dos cirurgiões plásticos, as crianças são observadas por neurocirurgiões, fonoaudiólogos, optometristas e psicólogos.
Existe também uma equipa de terapeutas que apoiam os pais em períodos de maior stresse, ajudando-os a lidar com o estigma associado à síndrome.
“O mais difícil de suportar são os olhares das pessoas”, disse o pai da criança, Lee Amey, à BBC. “Numa fase inicial, era difícil lidar com isso, mas hoje incentivo as pessoas a fazer perguntas para que eu possa explicar o que aconteceu”.
“Finley não é diferente de ninguém. Ele apenas parece diferente”, acrescenta.
[Notícia sugerida pelo utilizador Pedro Costa]