A técnica envolve a introdução de um aparelho recarregável no peito, que pode durar até nove anos. O paciente é assim poupado à realização de um maior número de cirurgias, o que potencia a sua qualidade de vida.
O jovem Tiago Guedes é um dos casos de sucesso da inovadora técnica. “Os músculos ganhavam poder por eles próprios, não conseguia ter qualquer controlo sobre eles”, conta à RTP.
Os especialistas esperavam que a sua recuperação se fizesse sentir entre seis meses a um ano. Surpreendentemente, Tiago já mostrava sinais de franca melhoria uma semana depois.
“A forma [dedistonia] do Tiago é primária, com um prognóstico melhor, mas mesmo assim não estávamos à espera de um resultado tão bom [em tão pouco tempo]”, frisa Rui Vaz, diretor do serviço de Neurocirurgia do Hospital de São João.
O jovem tem agora um novo alento para prosseguir os seus estudos. Já com alta aprovada, Tiago conta com o auxílio da fisioterapia ao longo dos próximos meses, para que a sua recuperação seja potenciada ao máximo.