De acordo com um neurocientista da Universidade do Minho e um especialista em ciências da nutrição, ouvidos pela RTP, a alimentação tem um papel fundamental no funcionamento do cérebro.
“A componente alimentar desde o que acontece na barriga da mãe até aos dois três anos iniciais é extremamente importante na capacidade de o cérebro atingir a plenitude do seu desenvolvimento que está, pensamos nós, marcado geneticamente”, indica o investigador em ciências da nutrição da UM, Nuno Borges.
“Isso não vai transformar um indivíduo mediano num Einstein, mas uma boa alimentação permite que cada pessoa possa atingir o seu potencial máximo”, defende o investigador.
Consumir peixe, com alguma gordura, por exemplo, é essencial para o que o cérebro precisa, mesmo que não goste em especial desde a gravidez.
Em Portugal, a Semana Internacional do Cérebro é organizada pela Sociedade Portuguesa de Neurociências e a Ciência Viva em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Bioquímica.
Ao longo da semana será proporcionadas conversas com investigadores, laboratórios abertos aos estudantes, palestras de neurocientistas nas escolas e atividades experimentais que ajudam, como indicam estes especialistas, a perceber melhor o funcionamento do nosso cérebro e como o podemos potenciar.
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