Este anúncio foi feito à margem das celebrações do 37º aniversário da Universidade do Minho, onde António Cunha salientou ainda que a UM “foi das poucas universidades do mundo a ser convidada para este projeto”.
A Universidade de Xangai está a implementar um centro de estudos dedicado em exclusivo ao ensino de línguas e culturas estrangeiras. Para isso tem convidado universidades de todo o mundo para marcarem presença nesse novo pólo de ensino.
O reitor da UM espera que, “muito em breve”, a universidade venha a estar presente num dos mais importantes centros económicos do mundo.
O secretário de Estado do Ensino Superior, Manuel Heitor, sublinhou durante as comemorações do aniversário da UM, em Braga, a “centralidade crescente que a UM tem assumido no contexto do ensino superior em Portugal”.
De acordo com o responsável do governo a UM “representa hoje, em Portugal, cerca de 9% do número de estudantes do ensino superior público e cerca de 11% dos novos doutorados”.
O secretário de Estado recordou que quando a UM nasceu “existiam cerca de seis mil estudantes no ensino superior, um número que na passagem do milénio já era de 380 mil e que hoje chega aos 400 mil”.
Quanto ao número de investigadores, “existiam, nessa altura, perto de 2.000. Hoje, são cerca de 45 mil investigadores, a tempo integral, num total de 75 mil ligados a esta atividade”, acrescentou.
“Na altura, a despesa total em ciência e tecnologia representava 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 300 milhões de euros, assegurados na sua maioria pelo Estado. Hoje, investe–se na área 2.900 milhões de euros, o equivalente a 1,7% do PIB, com os privados a assegurarem metade desse valor”.
Manuel Heitor manifestou a “confiança” da tutela no futuro da universidade, desejando que a UM “continue a crescer, tanto no alargamento do recrutamento do ensino superior, como no reforço da capacidade científica e no envolvimento em redes internacionais”.