Neste espaço funcionará um laboratório de investigação sobre o cancro e neurociências e gabinetes médicos para consulta e tratamento do cancro. Os investigadores e os médicos estarão assim em contacto permanente.
Beleza escusou-se, contudo, a adiantar que pessoas com cancro poderão beneficiar da relação entre investigação e prática clínica, que caracteriza aquele complexo, orçado em cem milhões de euros, pagos integralmente pela fundação.
Questionada sobre o eventual acesso de utentes do Serviço Nacional de Saúde à vertente clínica do centro, Leonor Beleza disse, segundo o jornal Correio da Manhã, não pretender por enquanto “falar sobre o assunto”.
O primeiro-ministro, José Sócrates, visitou ontem as obras do Centro de Investigação Champalimaud onde fez questão de sublinhar o orgulho que sente pelo trabalho desta fundação e o que representa para o nosso país um centro de investigação como este projeto.
O Governo contribui com a concessão do espaço que conta com um edifício arquitectónico de excelência. O Centro Champalimaud inclui 2 edifícios dispostos de forma a promover o acesso livre.
O Edifício A contém nos pisos inferiores as áreas de diagnóstico e de tratamento, e nos pisos superiores os laboratórios de investigação básica e os serviços administrativos.
O Edifício B inclui um Auditório, uma Área de Exibições e uma Área de Restauração no piso de entrada. No piso superior estão os escritórios da Fundação, que comunicam com os serviços administrativos da Edifício A através de uma ponte em vidro.
Haverá ainda um espaço aberto com jardins panorâmicos e um anfiteatro ao ar livre abertos ao público.