"Está disponível, desde segunda-feira, uma nova linha de apoio ao turismo criada pelo Governo no valor de 150 milhões de euros.
Está disponível, desde segunda-feira, uma nova linha de apoio ao turismo criada pelo Governo no valor de 150 milhões de euros. Esta ajuda às empresas do sector turístico será válida até 2015 e vai permitir “criar condições para alargar os prazos de reembolso dos empréstimos das pequenas e médias empresas contraídos junto da banca”.
A linha de apoio foi apresentada e formalizada a semana passada, no Porto, pelo Ministro da Economia, António Pires de Lima, que justificou a sua criação com o facto de o turismo ser “um dos mais dinâmicos e competitivos sectores da nossa economia, que tem tido um comportamento notável nos últimos meses e que tem contribuído decisivamente para o equilíbrio da nossa balança de pagamentos”.
Esta Linha de Apoio à Consolidação Financeira, como foi denominada, está disponível nas redes dos oito bancos aderentes (BPI, BES, Banco Internacional do Funchal, Santander Totta, Crédito Agrícola, Caixa Geral de Depósitos, Montepio Geral e Millenium BCP) e vem juntar-se a outros instrumentos já criados para o efeito.
Aquando da apresentação do novo apoio, António Pires de Lima garantiu não esquecer “que 8% do emprego está no turismo” e parabenizou o Porto, eleito recentemente pela Lonely Planet como o melhor destino europeu de 2013, por ter “reiventado a sua oferta turística na última década”.
“Esta cidade é o pano de fundo ideal para formalizar esta linha de 150 milhões de euros, que vai apoiar as empresas do sector do turismo de todo o país”, considerou o Ministro, que realçou que, este ano, “Portugal bateu vários recordes de receitas turísticas”.
Entre estes recordes estão o maior montante de sempre para o mês de Julho, o maior montante de sempre para o acumulado dos primeiros sete meses, o maior excedente entre receitas e despesas no mês de Julho e também o maior excedente entre receitas e despesas para o acumulado, lê-se num comunicado do Governo de Portugal.
Segundo Pires de Lima, estes números “são históricos, não só porque representam o melhor resultado de sempre”, mas também porque “acontecem num momento económico particularmente exigente e desafiante”, revelando “a resiliência das empresas portuguesas”, “o mérito dos nossos empresários” e “a fibra de que são feitos”.