O Gibão-de-mãos-brancas é filho da fêmea Tanja e do macho Tuppence, e ainda não é possível identificar o seu sexo. A família residente no Jardim Zoológico encontra-se facilmente devido às suas vocalizações “altamente sonorizadas”, informa o comunicado do Zoo. Este comportamento é a forma que utilizam para marcar o seu território.
Os Gibões-de-mãos-brancas têm a face negra, rodeada por uma franja de pêlo muito claro, tal como as mãos e pés. Vivem essencialmente em árvores, aproveitando a sua fisionomia para se deslocar agilmente. Têm um tronco longo, braços fortes e compridos, pulsos bastante flexíveis, dedos esguios, pernas curtas e ausência de cauda.
Por esta razão, no habitat natural estes animais encontram-se em regiões húmidas, florestas tropicais de folha perene, florestas de monção de folha caduca e florestas de montanha, podendo escalar até aos 2500 metros de altitude. Os principais polos de concentração de comunidades encontram-se em Myanmar, na Tailândia, na Malásia, em Sumatra e no Bornéu.
No Jardim Zoológico o grupo tem agora quatro indivíduos, um casal e duas crias. Na natureza a cria mais pequena dorme perto da progenitora, enquanto as outras ficam com o pai. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, os Gibões-de-mãos-brancas são uma espécie quase ameaçada, daí que este nascimento seja uma boa notícia para a sua conservação.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]