Há cerca de 50 anos foram encontradas elevadas concentrações de zinco em vesículas sinápticas – uma parte do neurónio que armazena neurotransmissores. No entanto, na época, os cientistas não conseguiram explicar qual seria a sua função.
Agora, investigadores canadianos da Universidade Toronto Scarborough (UTSC), juntamente com colegas do MIT, na Universidade de Duke (EUA)
voltaram a estudar o papel do zinco nos neurónios do córtex cerebral, região do cérebro que está associada à aprendizagem e à memória.
No estudo, os cientistas projetaram uma substância chamada ZX1 que se liga rapidamente com o zinco depois de este ser libertado das vesículas, antes que este consiga completar a sua jornada através da sinapse. Essa experiência permitiu observar como os neurónios se comportam quando privados de zinco.
O estudo descobriu que a remoção de zinco interfere num processo chamado de potenciação de longa duração, que reforça a conexão entre dois neurónios, e parece ser importante para a memória e aprendizagem.
Clique AQUI para consultar o estudo publicado na edição de setembro da revista científica Neuron.