Além das demonstrações de arte urbana, que podem ser acompanhadas pelo público durante o processo de execução, os artistas irão também interagir com as pessoas, quer através de wokshops, quer de simples conversas.
Os primeiros artistas convidados vão ser os ARM COLLECTIVE (Miguel Caeiro e Gonçalo Ribeiro), dois freestylers que pintam diretamente na parede, à mão livre. Eles vão estar na cidade de 20 de setembro a 4 de outubro, junto à Igreja de Santa Maria.
Mais tarde, entre 21 e 26 de outubro será a vez de VHILS (Alexandre Farto), um dos melhores street-artists do panorama internacional atual Ele vai estar junto ao Sporting Shopping Center e no dia 24, pelas 21h30 conversará com o público com o mote “Da margem sul para o mundo”.
Até dezembro passam ainda pela Covilhã os BTOY, grupo espanhol, e o Inside Out Project, do artista francês JR.
O objetivo do WOOL é aproximar a arte urbana dos cidadãos daquela região do interior, “corrigindo assimetrias regionais no acesso à cultura”, explica o comunicado de imprensa.
“Acreditamos que as artes contribuem para melhorar a qualidade de vida das populações, aumentar o seu raciocínio crítico e formar uma sociedade mais consciente e cívica”, explicam os organizadores Pedro Seixo Rodrigues, Lara Seixo Rodrigues e Ellisabet Carceller, três covilhanenses.
O festival conta com o apoio da Câmara Municipal e propõe mostrar um novo ponto de vista sobre os espaços da cidade, fazendo destes a tela de vários artistas urbanos, de modo a aproximar a comunidade aos conceitos e técnicas da Arte Urbana, refere a autarquia.
Wool significa em inglês “lã”, o que é propositado, já que o passado da cidade está ligado aos lanifícios O nome do festival resulta também do jogo de palavras com wall (parede).
[Notícia sugerida por Ana Isa Fernandes]