A Web Summit, que decorreu na semana passada em Lisboa, colocou a capital portuguesa no centro das atenções dos órgãos de comunicação social de todo o mundo. Em pouco mais de um mês, Lisboa foi citada em 8.195 notícias em meios online de mais de 110 países.
Segundo um estudo da Cision, os Estados Unidos foram o país que mais destaque deu ao evento organizado por Paddy Cosgrave. Entre 1 de outubro e 9 de novembro, foram publicados 2.769 artigos em meios norte-americanos, cerca de um terço do total.
A Espanha foi o segundo país com mais notícias sobre o evento, somando 634 menções. Seguiu-se o Reino Unido, com 361, o Brasil, com 350, a França e a Alemanha, ambas com 326. Áustria, Canadá, Itália e Índia completam o top-10, todas com mais de 150 menções.
Em Portugal, esta nova edição da conferência também foi acolhida entusiasticamente pelos media, que lhes dedicaram mais de seis mil notícias desde 1 de outubro: 4.312 na internet, 520 em meios impressos, 936 em televisão e 287 na rádio. Nas televisões nacionais, a Web Summit ocupou cerca de 53 horas de tempo de antena, a que se somam mais de 12 horas e meia de emissão na rádio.
Estes dados de exposição mediática juntam-se a outros que dão conta da dimensão global da cimeira: este ano estiveram em Lisboa para este evento cerca de 70 mil pessoas de 170 países. Segundo dados da organização, foram acreditados 2.500 jornalistas portugueses e estrangeiros. O Governo estima em 300 milhões de euros a atividade económica gerada pela Web Summit.
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