Todos os anos, cerca de 13 toneladas de plástico são largados nos oceanos, matando mais de 1 milhão de aves e 100.000 mamíferos marinhos. Estima-se que em 2050, o peso do plástico que invade os oceanos será superior ao peso do peixe que neles habita.
Como podemos fazer a diferença?
Neste guia claro e esclarecedor, Will McCallum, destacado activista antiplástico, vai ajudá-lo a levar a cabo pequenas mudanças que farão uma enorme diferença.
Eis alguns conselhos práticos:
– Lavar a roupa em sacos próprios para conter as microfibras de plástico, impedindo-as de chegarem aos oceanos (estas são responsáveis em 30% pela poluição por plástico)
– Substituir o champô vulgar por champô em barra
– Evitar as embalagens supermercado
– Fazer festas de aniversário livres de plástico
– Convencer os outros a juntarem-se a si nesta demanda anti-plástico
Viver sem Plástico proporciona-lhe as informações necessárias e as pistas que lhe permitem tomar opções informadas sobre a forma de acabar com o plástico no seu dia-a-dia: em casa, nas suas deslocações diárias, no seu local de trabalho e na sua comunidade. Faculta igualmente factos sobre o problema e as ferramentas de campanha necessárias para o ajudar a convencer outras pessoas, inclusive os amigos, a família, colegas, empresas, para poderem conjugar esforços com vista à criação de um mundo onde a poluição causada pelo plástico seja uma coisa do passado.
Will McCallum tem estado no coração do movimento anti-plásticos nos últimos três anos, enquanto Head of Oceans no Greenpeace do Reino Unido. Reúne regularmente com o governo e empresas para os sensibilizar e lhes pedir ajuda para enfrentar a crise do plástico. Lidera a campanha global do Greenpeace para criar a maior área protegida do mundo no Oceano Antártico. Recentemente passou um mês num barco na Antártida com sua equipa, a investigar se o plástico está a atingir a região mais remota do planeta. É corredor de longa distância e navegador de caiaque, com o qual tem explorado a costa do Reino Unido. Deve o seu amor pela natureza e pela vida ao ar livre aos seus avós e aos documentários de David Attenborough.