Nesta edição, a i9 magazine falou com o seu diretor, Vítor Vasconcelos. Pese embora a falta de investimento em inovação e empreendedorismo sobre o mar, situação manifestada pelo responsável, há vários caminhos que Portugal pode seguir para poder beneficiar (ainda mais) da larga plataforma continental que possui, a começar pelo acompanhamento dos projetos que este centro vai desenvolvendo.
A grande tecnologia da Mater Dynamics é o seu “Selo Q”. Em que consistem estas etiquetas?
A tecnologia em si não são as etiquetas, são as moléculas que colocamos nessas etiquetas. Estas moléculas não são visíveis a olho nu, têm capacidade de medir variações de temperatura, pressão e humidade. Ou seja, são moléculas inteligentes porque apercebem-se das alterações e sabem comunicar essas alterações. Essa é a nossa grande vantagem.
A nossa segunda vantagem, em termos de inovação competitiva face ao que existe no mercado, é que colocamos essas moléculas diretamente em qualquer substrato. Pode ser um selo, e daí veio a tecnologia do Q Stamp, uma película plástica aderente, diretamente em vidro ou cartão. Passamos a imprimir – é o termo técnico que usamos – estas moléculas diretamente em produtos em vez de estarem associados a sensações de temperatura num dispositivo independente do produto em si.
Entre 5 e 9 de junho, as Nações Unidas organizaram a 1ª Conferência dos Oceanos, em resultado da crescente importância do tema na agenda internacional e para tentar atingir o 14º Objetivo da ONU, dedicado à sustentabilidade dos oceanos. Considera que este evento teve algum resultado na mudança das dinâmicas mundiais e nacionais voltadas para o mar?
Este evento foi uma consequência natural daquilo que tem sido desenvolvido, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Os centros de investigação, as universidades e as entidades públicas estão desde há muito tempo interessadas no desenvolvimento sustentável da exploração dos oceanos.
Os recentes conhecimentos, por exemplo, da poluição de plásticos a nível mundial; a contaminação de ursos polares a milhares de quilómetros de distância; a emissão de pesticidas e a própria diminuição das pescas têm vindo a mostrar que a capacidade de exploração dos oceanos tem um limite e a comunidade científica já se apercebeu disso há muito tempo. Portanto, todos nós fazemos um esforço muito grande para mostrar e ajudar os governos, quer a nível nacional, quer a nível mundial, no sentido de mostrar que a exploração é possível, mas tem que ser sustentável. Se é sustentável temos que a conhecer.
Por isso falta muito um conhecimento integrado do que são os oceanos, da sua biodiversidade e também da sua diversidade do ponto de vista químico porque cada vez mais se fala da exploração de minerais e é algo que também estamos muito preocupados. Não só pela questão da sustentabilidade, mas pela questão dos impactos que pode vir a ter.
Acredita que a possibilidade de realização da 2ª Conferência dos Oceanos em Portugal, em 2020 – um interesse já manifestado pela Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, poderia alavancar mais a relevância do mar para o nosso país?
Penso que sim, tem que haver um esforço suprapartidário, supragovernamental e intergovernamental também!
Falamos do Ministério do Mar, que é extremamente importante nesta área, mas temos que pensar também que o Ministério da Saúde, da Economia, da Educação, da Defesa têm que estar todos interligados porque o mar é abrangido por praticamente todos os ministérios.
Em Portugal tem que haver um esforço nesse sentido que acho que ainda não foi conseguido (para ser muito sincero). Tem que haver mais colaboração interministerial e, por outro lado, tem que haver uma chamada de atenção para este assunto com um evento de alcance mundial.
Conseguimos isso quando foi a Expo 98, em Lisboa, e que não só serviu para recuperar toda uma área que hoje em dia é uma área de excelência em Lisboa, mas serviu também para chamar a atenção para o problema dos oceanos. Portanto, sou a favor de trazermos atividades destas que possam fazer com que o país seja mais visível até porque somos um país oceânico, embora às vezes não pareça. Perdemos um pouco isso desde os Descobrimentos, do século XV e XVI – éramos um país oceânico e agora somos um país muito virado para dentro, talvez porque os fundos estejam mais na Europa e temos que nos virar para Bruxelas, mas é importante virarmo-nos para Bruxelas e depois virarmo-nos para o oceano porque temos que ter colaborações com os Estados Unidos, Canadá, Brasil, outros países atlânticos.
A Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal é a terceira maior da União Europeia UE) e a 11ª maior em todo o mundo. Além disso, também está a ser negociada a extensão da plataforma continental para os 3 887 408 km², tornando-se na 10ª maior em todo o mundo. Contudo, somos um dos países da Europa Ocidental que menos emprego e riqueza consegue gerar a partir do mar. Porque é que isto acontece?
Talvez por falta de foco. Temos alguma dificuldade em focarmo-nos naquilo em que somos bons. Portugal não pode ser bom em tudo. Temos características geográficas que nos distinguem de outros países.
Podemos ser muito bons na área do conhecimento e da exploração dos oceanos porque temos um manancial muito grande e, como referiu, do ponto de vista da extensão da plataforma ainda vamos ter mais. Mas temos de ter os meios para isso.
Portugal tem que se especializar em duas ou três coisas. O mar é uma dessas áreas – os governos anteriores, os presidentes da República, atual e anterior, sempre falaram do mar como um desígnio nacional, mas depois, do ponto de vista prático, vê-se muito pouco essa capacidade de intervenção ou de haver, no caso da ciência, programas específicos que financiem a área do mar e que façam com que de facto sejamos competitivos.
Temos excelentes investigadores, excelentes centros de investigação na área do mar em Portugal e que cada vez mais estão a trabalhar em conjunto. Isso também é uma mudança de perspetiva e acho que a competição é saudável, mas a cooperação é ainda mais saudável.
Estamos a caminhar nesse sentido – uma integração dos centros para podermos ter escala a nível internacional, senão, se nos pulverizarmos mais, perdemos toda a capacidade de discussão com parceiros internacionais.
Dos eixos estratégicos e económicos do mar, nos quais se incluem as áreas mais tradicionais, como os transportes marítimos, construção naval, pesca, transformação de pescado e defesa e segurança, turismo, desportos e lazer e outros mais recentes, como energia e recursos naturais (energia das ondas, das marés, eólicas offshore), ciência, pesquisa marinha, ambiente e conservação, quais destacaria com maior potencial de crescimento e criação de valor com retorno económico para o país?
Essas áreas mais estratégicas do ponto de vista de desenvolvimento da economia nacional têm sido bastante ampliadas e suportadas, quer por financiamentos nacionais, quer por financiamentos internacionais porque são aquelas áreas que têm uma visibilidade maior.
Há áreas que são mais difíceis e que estão numa fase ainda inicial, mas que são igualmente importantes. A questão da biotecnologia marinha.
Por exemplo, temos um mar imenso ainda por descobrir e cada vez mais se vem a descobrir novas substâncias que podem ser utilizadas para o tratamento de doenças que estão neste momento emergentes – o caso das infeções hospitalares multirresistentes, das doenças cancerígenas, a própria obesidade… Estamos a descobrir, quer no nosso centro, aqui no CIIMAR, quer noutros centros, substâncias que têm esse potencial e que podem ser valorizadas do ponto de vista biotecnológica. Portanto, acho que uma aposta na biotecnologia marinha é absolutamente fundamental.
Outra aposta é na aquacultura porque somos um país que consome peixe na maior quantidade per capita a nível europeu e, no entanto, temos uma aquacultura ainda extremamente incipiente. Sabemos que neste momento há um equilíbrio a nível mundial entre aquilo que se pesca e o que se produz em aquacultura, e a pesca não vai aumentar. Eventualmente vamos diminuir as cotas de pesca, portanto temos que aumentar é a vertente de aquacultura. E Portugal tem capacidade para produzir em aquacultura espécies muito competitivas, por exemplo espécies que não são produzidas em águas quentes do Mediterrâneo ou espécies que não podem ser produzidas em águas muito frias. Estamos num clima temperado, quer a nível do Continente, quer a nível da Madeira e dos Açores. Na Madeira já se está a produzir bastante em aquacultura, até porque tem condições extremamente estáveis durante todo o ano, comparativamente com o Mediterrâneo, e na região do Continente, no Sul, no Algarve, já se produz bastante, em especial bivalves, ostras e mexilhão, mas temos capacidade de produzir outras espécies de valor acrescentado. Aqui no CIIMAR estamos com alguns projetos na área do cultivo de ouriços-do-mar, uma espécie que hoje em dia é altamente valorizada, ou então na produção de sistemas de aquacultura com fontes alternativas de proteínas – em vez de se utilizar farinhas de peixe – usar farinhas vegetais, por exemplo. Hoje em dia estamos com um projeto que se iniciou há pouco tempo e que passa pela utilização de insetos na alimentação dos peixes, que é um pouco voltar àquilo que a natureza nos oferece porque muitos peixes comem insetos.
Temos condições para o desenvolvimento da aquacultura, quer offshore [em mar aberto], quer na região costeira, mas depois é preciso haver incentivos. Não podemos ter empresas que querem fazer instalações de aquacultura e depois esperam três anos para terem uma autorização. Isso é absolutamente impensável. Ou as empresas vão para outro lado, ou então os jovens investigadores que querem montar a sua empresa e criar uma spin-off não têm capacidade de esperar dois anos por uma autorização…
Já foi falado pela ministra que há um “simplex” nesta área para tentar diminuir a burocracia, mas isso é absolutamente fundamental.
Biotecnologia e aquacultura são duas áreas que considero fundamentais para apoiar Portugal e que nos podem tornar diferenciadores de outros países.
De acordo com a Conta Satélite do Mar, do Instituto Nacional de Estatística, entre 2013 e 2014, a economia marítima valia 3,1% do valor acrescentado bruto e 3,6% do emprego. Como é que se justificam estes valores quando o mar representa 97% do território geográfico de Portugal?
Além do já referido, também há alguma dificuldade em empreender. É muito importante também, e no nosso centro fazemos um esforço muito grande nesse sentido, dotar os jovens investigadores e as pessoas que se formam aqui, quer de mestrado, quer de doutoramento, com instrumentos que lhes permitam criar o seu próprio emprego porque não podemos todos ser funcionários públicos ou estar à espera de um emprego numa multinacional.
Estamos a fazer isso, juntamente com a Universidade do Porto Inovação – UPIN – de forma a poder dotar os jovens de capacidade – têm uma ideia que querem desenvolver, o centro de investigação e a universidade concedem nos primeiros anos a capacidade laboratorial ou de espaço que seja necessária para que criem o seu próprio emprego.
Por outro lado, é aquela falta de desígnio nacional no sentido de o governo dizer “agora vamos criar 1000 empregos na área do mar nas várias vertentes” ou na conversão de empregos que existam na pesca, por exemplo. Sabemos que a pesca não pode desenvolver-se, mas podemos converter pescadores para técnicos de aquacultura, para técnicos ligados ao turismo marítimo, para guias turísticos, temos é que ser inventivos nessas soluções porque temos recurso. Se temos recurso, a única coisa a fazer é criar capacidade de desenvolver novos empregos e não apenas os tradicionais. O cenário das conservas está a ter uma inovação muito grande com novos produtos, novas apresentações e isso tem uma mais-valia do ponto de vista económico na criação de emprego.
Por que é que afirma haver falta de capacidade empreendedora nesta área?
A capacidade empreendedora nas tecnologias de informação é muito mais fácil porque a pessoa precisa de um computador e de um gabinete e pouco mais. Numa área mais ligada à biotecnologia ou aquacultura é diferente porque precisam ter um sistema de apoio, um back-up que lhes permita desenvolver nos primeiros anos os projetos.
Conheço algumas pequenas empresas nesta área que encontraram uma molécula que é muito importante para tintas em navios, para evitarem a incrustação, e que ainda estão numa fase inicial de desenvolvimento passados três, quatro, cinco anos…
Falta depois também aquele financiamento intermédio – no chamado “vale da morte” que permita que a empresa se lance e que possa depois atingir um volume de negócio que seja compatível com a inclusão em projetos europeus.
Muitas vezes estas empresas são depois chamadas para participarem em consórcios, quer a nível nacional ou internacional, mas depois não têm capacidade financeira, nem recursos humanos compatíveis com esses projetos.
Falou da necessidade de investir mais em empreendedorismo. E haverá necessidade de investir e desenvolver mais estratégias de I&D sobre o mar em Portugal?
É óbvio que sim! Se o mar é uma das áreas em que temos de apoiar o país e temos de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento (e sua transferência para o tecido produtivo), então temos que ter mais investimento.
O investimento tem que ser compatível com aquilo que são as nossas expetativas no sentido do alargamento da plataforma continental porque se não formos nós a fazer esse trabalho, ou pelo menos a coordená-lo, virão outros externos. Os investigadores da Alemanha, de França e Inglaterra têm muito mais condições para vir conhecer os nossos espaços oceânicos do que nós próprios. Portanto, se não tivermos dinheiro para investigação não temos essa capacidade e perdemos a corrida. Virão outros cá fazer aquilo que devíamos estar a fazer.
Como diretor do CIIMAR, que balanço faz da atividade científica e inovadora que aqui tem sido desenvolvida?
O CIIMAR fez 17 anos neste ano, estamos quase a atingir a maioridade.
Do ponto de vista científico de afirmação nacional e internacional já atingimos a maioridade, fomos um pouco precoces, talvez pelo facto de nestes últimos anos a crise económica nos ter motivado a ir buscar fontes de financiamento externas.
Durante muitos anos, o CIIMAR tinha um financiamento robusto para criar a estrutura que temos hoje e nos últimos anos a crise veio-nos abalar um pouco.
Não é fácil conseguir financiamento, mas temos que ter esta liberdade de, por um lado fazer investigação fundamental, porque é daí que muitas vezes nascem grandes ideias, mas por outro lado ter a consciência que temos que servir a comunidade. Portanto, temos que dar apoio às políticas públicas e trabalhamos muito em conjunto com as entidades públicas nesta área, como o IPMA, o Instituto Hidrográfico, até como consultores do governo (quando necessário), mas depois dar um apoio muito forte às empresas. Nestes últimos anos temos feito esse caminho – ir ter com as empresas e fazer-lhes perguntas: quais são os problemas que têm e de que forma os podemos ajudar a resolver. E devo dizer que temos tido sempre uma recetividade incrível, nunca temos uma negação por contacto, muito pelo contrário, agora já são as empresas que nos vêm buscar.
Temos um programa, o BYT (“Blue Young Talent”), de financiamento de bolsas para alunos de licenciatura e que é financiado por empresas, portanto, muitas vezes são as empresas que nos dizem os temas que querem desenvolver e depois colocamos alunos a trabalhar exatamente nesses temas.
O balanço que faço é muito positivo e isso pode ser visto pelos indicadores que temos (número de artigos publicados, financiamento obtido, número de mestres e doutorados que são formados com apoio do CIIMAR), mas também pela maior participação em consórcios internacionais, europeus. Neste momento temos oito projetos do H2020 a funcionar aqui no CIIMAR, dois dos coordenados por nós. Isto mostra claramente que o nosso impacto a nível internacional é cada vez maior.
Frequentemente recebem financiamentos europeus para desenvolvimento de novos projetos ou integração em consórcios internacionais de investigação ligados ao mar. Dos já concluídos e dos que ainda estão a ser estudados, quais destacaria?
É um bocado difícil, é quase como escolher de que filho se gosta mais…
Vou selecionar projetos que têm que ver com as três grandes linhas de investigação que temos.
Por um lado, na área da biotecnologia marinha, estamos a trabalhar num projeto europeu, o NoMorFilm. Coordenado por Barcelona, estamos a descobrir substâncias que podem ser usadas como inibidores de biofilmes hospitalares. Nos hospitais, quando fazemos uma operação e usamos cateteres, muitas vezes há infeções hospitalares devidas a esses cateteres, ou quando fazemos um transplante na anca, ou num osso qualquer, há infeções hospitalares que são muito difíceis de combater hoje em dia. Nesse projeto, que está a meio, estamos com resultados muito promissores no sentido de descobrir novas substâncias que depois podem ser incorporadas em nano partículas que depois cobrem esses cateteres ou essas próteses de forma a evitar infeções hospitalares. Isso terá um impacto económico brutal porque de cada vez que uma pessoa faz uma intervenção cirúrgica e tem uma infeção destas, o custo é extremamente elevado, não só do ponto de vista da pessoa, como do tratamento hospitalar. Este NoMorFilm é um projeto que parece ser extremamente inovador.
Na área da aquacultura, refiro o projeto AquaImprove – um projeto do INOVEMAR, financiado pelo Norte2020, isto para dar aqui uma componente mais regional. É um projeto que faz estudos diversos na procura de novos produtos que possam ser incorporados em rações para peixe, para podermos produzir rações que sejam menos poluentes – porque a aquacultura é acusada de ser uma intervenção muito contaminante – o que queremos fazer é alimentos com probióticos que evitem a utilização de antibióticos, fortalecendo os peixes e não contamina o meio-ambiente com antibióticos.
Na área mais ligada ao conhecimento do que são os oceanos e sobre como os preservar, temos vários projetos, nomeadamente em conjunção com as autoridades portuárias no sentido de realizar uma “task force” no caso de haver um derrame no meio oceânico e de haver uma conjugação entre todas as atividades que podem intervir nesse derrame, para não haver descoordenação. Estamos a trabalhar num projeto desses, em que intervêm também a APDL [Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo], o Instituto Hidrográfico e entidades da Galiza – é um projeto Interreg – entre Portugal e Espanha e que também inclui uma vertente muito interessante do ponto de vista biotecnológico. A utilização de consórcios microbianos (bactérias) que in situ podem degradar o petróleo, para que esse petróleo não venha dar à costa e que não haja uma degradação local.
São três projetos que cobrem as nossas áreas principais de valência do CIIMAR e que são muito representativos.
Qual a relação do CIIMAR com a rede Oceanus?
Na Universidade do Porto, praticamente todas as faculdades podem e têm competências para estudar o oceano. Por exemplo, temos na Faculdade de Letras centros que estudam a questão da memória e tudo o que tem a ver com a história ou com a arqueologia subaquática. A Faculdade de Direito tem as questões relacionadas com o direito do mar e com as áreas protegidas. Na Faculdade de Desporto, as questões relacionadas com o desporto e com o bem-estar.
Portanto, o Oceanus pretende mapear todas estas valências, em conjunto com os centros de investigação – CIIMAR, INESC-TEC, INEGI, o Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática da FEUP, o CIBIO – de forma que qualquer pessoa, seja estudante, seja investigador, seja um industrial, possa ter, num site que estamos a construir, toda a informação sobre o que se faz na área do mar na Universidade do Porto.
Quando mapearmos tudo isto vamos ver que temos competências completas que se calhar mais nenhuma universidade a nível nacional tem, só que neste momento estão dispersas e a função deste centro de competências é congregar tudo isto e, ao mesmo tempo, desenvolver atividades que mobilizem e que possam contribuir para tal literacia dos oceanos.
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