O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, revelou esta sexta-feira que, nas últimas duas décadas, a cidade de Viseu conseguiu atrair e fixar cerca de 20 mil pessoas, em contra ciclo com o que acontece nos restantes concelhos do interior.
O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, revelou esta sexta-feira que, nas últimas duas décadas, a cidade de Viseu conseguiu atrair e fixar cerca de 20 mil pessoas, em contra ciclo com o que acontece nos restantes concelhos do interior.
“Viseu tem-se assumido no interior do país como uma das poucas cidades que tem capacidade para fixar os seus valores, ao ponto de ter crescido cerca de 20 mil pessoas nos últimos 20 anos. Ou seja, tem tido capacidade para atrair mil pessoas por ano”, disse o autarca citado pela Lusa.
Na sessão de abertura do seminário “Educação e Formação – Uma estratégia para preparar o futuro”, que decorre ao longo de dois dias em Viseu, o autarca do PSD sublinhou que o “desafio é continuar a manter esta cidade-região com capacidade de atração, não só para quem nos visita, mas sobretudo para a fixação de pessoas”.
Aposta na educação e formação
Aposta na educação e formação
O antigo secretário de Estado aproveitou a ocasião para realçar que as vertentes da educação e da formação são apostas decisivas para a qualificação do país e para o crescimento sustentável de que o país necessita.
“Não há um futuro em Portugal sem uma política séria e consequente no domínio das qualificações e reciclagem de competências”, defendeu.
No seu discurso, o autarca do PSD frisou ainda “o papel ativo que a UGT vem tendo na cidade-região de Viseu” e que considera ser “um bom contributo para a proximidade real do sistema de formação ao território e à economia produtiva”.
“As políticas de formação e educação têm de estar, de facto, muito ligadas aos territórios, ao seu poder produtivo e também social, assim como ao seu sistema tecnológico e às estratégias locais e regionais de desenvolvimento”, acrescentou.
Para Almeida Henriques, é agora mais importante e decisivo do que nunca que os próprios territórios assumam a sua identidade. Na sua opinião, “Lisboa não pode ser a medida de todas as coisas”, assumindo em Viseu “uma estratégia regional de investimento e crescimento sempre numa perspetiva de rede”.
O presidente da Câmara de Viseu apelou ainda aos presentes no seminário para que não deixem ter uma participação ativa na preparação do novo Quadro de Referência Estratégico Nacional.