Contrariando a tendência nacional, onde as condições climatéricas e outros fatores deverão conduzir a um decréscimo na produção, as regiões de Setúbal, dos Açores e do Algarve prevêm um aumento global de produção entre os 10 e os 20%.
Contrariando a tendência nacional, onde as condições climatéricas e outros fatores deverão conduzir a um decréscimo na produção, as regiões de Setúbal, dos Açores e do Algarve prevêm um aumento global de produção entre 10 e 20% face ao ano anterior.
Segundo o Instituto do Vinho e da Vinha a Península de Setúbal foi a que registou o maior aumento na produção de vinho: um crescimento na ordem dos 20% (especialmente nas castas brancas) o que representa um aumento de 81 mil hectolítros (hl) face ao ano anterior.
O aumento deve-se à boa distribução da precipitação e ausência de complexas pragas e doenças. O mesmo comunicado informa que as uvas apresentam uma boa relação de açúcares e acidez apresentando uma boa evolução de maturação.
Nos Açores, apesar da produção continuar residual comparativamente com o resto do país, a previsão é de que haja um aumento de 20%, ou seja, mais 2 mil hl face a 2013. As boas condições metereológicas e a ausência de pragas fizeram com que a produção registasse este aumento significativo. Nas ilhas Terceira, Graciosa e Pico está previsto um aumento de 40%, 30% e 20%, respetivamente.
Já na região do Algarve, perspetiva-se um acréscimo de 10% face ao ano anterior, registando a produção de mais 1 hl face ao ano anterior. Apesar do aparecimento de doenças como o oídio e míldio, registou-se um bom desenvolvimento vegetativo das videiras.
Apesar dos números positivos destas regiões, a nível nacional prevê-se uma quebra de 5,9% na produção, tendo em conta a campanha 2012/2013. Os valores desceram sobretudo devido às fracas condições climatéricas que aumentaram o surgimento de pragas.