“Existe um vinho que, uma vez aberto, continuará fresco e fabuloso mesmo depois de décadas”, começa Katie Kelly Bell, autora da peça que eleva o vinho da Madeira a um patamar de excelência.
Posicionando a bebida portuguesa num contexto dominado por colecionadores de vinhos e pelos melhores néctares do mundo, Katie refere que o vinho da Madeira faz parte do patriotismo norte-americano, ao ter estado presente nas mais importantes comemorações, desde a assinatura da Declaração da Independência à celebração do Tratado de Louisiana.
Depois dos tempos de glória, o vinho da Madeira foi relegado aos “poeirentos cantos das lojas”. No entanto, o fenómeno está a repetir-se, afirma a autora, visto que o vinho está, agora, a passar por “um merecido renascimento”, impulsionado por ‘chefs’ e ‘sommeliers’, tanto em restaurantes como em festivais, nomeadamente o Atlanta Food & Wine Festival.
Organizada por Mannie Berk, a prova do vinho da Madeira teve direito a uma sala exclusiva. A autora da peça relembra esta como a altura em que se deixou encantar “pelo perfume sedutor do vinho que flutuava pelo corredor como um canto de sereia, atraindo os mais curiosos”.
No fim da apresentação da bebida da Madeira, o público estava extasiado, recorda Katie, evocando as palavras ditas por Berk à data: “Assim que se experimenta um bom vinho da Madeira, nunca mais se é o mesmo, não há nada igual”.
Ao longo do artigo, Katie Kelly Bell fala daquilo que Berk antevê para o néctar luso, estimando-se que o futuro do vinho da Madeira na América passe por novas provas e presença assídua nos menus dos melhores restaurantes. Depois de relatar os momentos mais marcantes da história deste vinho, a autora salienta que, neste momento, os Estados Unidos têm cerca de 100 mil garrafas a circular, em contraste com as 10 mil de há poucos anos.
Perante este facto, o conselho deixado pela autora é que se compre rapidamente e se saboreie agora, antes que um qualquer imprevisto ocorra. Em caso de impossibilidade de compra imediata, Katie deixa uma sugestão: “pode-se sempre pôr ‘vinho da Madeira’ na lista de Natal”, conclui.
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