Tudo começou em Abril deste ano, com a esterilização de uma gata de uma colónia. Desde aí António Brandão, um estudante de Medicina Veterinária em Vila Real, não abandonou o projeto.
“Atualmente o número de animais adotados supera os 40, entre cães e gatos, e não temos contabilizado o número de tratamentos médicos prestados, mas podemos dizer que é já bastante significativo”, explicou ao Boas Notícias o António Brandão que fundou o projeto juntamente com a colaboradora Filipa Loureiro.
As Campanhas de Esterilização e Devolução (CED) são uma das principais ferramentas da Plataforma ProAnimal, mas não são a única. A equipa presta apoio aos animais feridos e luta para eliminar “métodos menos éticos como envenenamentos e afogamentos de animais”, comuns especialmente nas colónias de gatos.
Colaboram com o projeto 12 famílias de acolhimento temporário
O próximo passo do projeto, garantem os responsáveis, é “conseguir um grupo sólido e organizado de pessoas que ajude animais de rua de forma constante”. Isto porque toda a ação da plataforma se gere com base no trabalho voluntário.
“Gostaríamos também de conseguir um espaço físico para poder recolher os animais, mas isso implica ter dinheiro para pagar a um(s) funcionário(s), porque o tempo dos voluntários não é suficiente para todo o trabalho”, confessaram ao Boas Notícias.
As campanhas de sensibilização são, por isso, uma das grande ferramentas de que a equipa dispõe neste momento e decorrem em escolas, na rua e em outros locais em que se consiga contacto direto com as pessoas.
Como não possui um espaço próprio, a Plataforma ProAnimal colabora com 12 famílias de acolhimento temporário (FAT) que adotam os animais que necessitam de apoio. O Hospital veterinário de Trás-os-Montes é também um aliado do projeto, ao oferecer descontos nos tratamentos dos animais.
O projeto sediado em Vila Real apoia unicamente animais do concelho e da localidades próximas, como a Régua e Vila Pouca de Aguiar. Apesar do trabalho feito, há ainda uma grande luta a travar, garantem António Brandão e Filipa Loureiro. “Há ainda um grande trabalho a fazer no que respeita a abrir mentalidades e sensibilizar a população para o bem-estar animal”.
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