“Ao contrário de outros locais do país, onde estão a cancelar espetáculos, optámos por reduzir o número de óperas, mas manter a qualidade e nível internacional do festival, ainda que o seu orçamento seja reduzido para 150.000 euros”, disse à agência Lusa José Parreira, administrador da Óbidos Patrimonium, organizadora do festival, que se prolonga até 14 de agosto.
Na edição deste ano, o festival apresenta apenas uma ópera – “Carmen”, de Georges Bizet – interpretada pela Orquestra Filarmonia das Beiras, nos dias 13 e 14 de Agosto, na Cerca do Castelo.
No sábado, será também inaugurada a exposição “6 Cenógrafos do séc. XX – Contemporâneos de Abílio” – a Desenhar Ópera e a 06 de Agosto tem lugar o “Grande Concerto de Beethoven”, com Pedro Burmester e a Orquestra Filarmonia das Beiras.
O festival de música erudita também contempla concertos para os mais jovens, que sob o lema “Vamos Contar uma Ópera”, vão poder assistir à ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart, uma iniciativa dirigida, “sobretudo, para as famílias que queiram familiarizar as crianças com o universo operático”, explicou José Parreira.
Nesta edição, os bilhetes para a ópera custam entre 25 e 35 euros e para os concertos entre 10 e 20 euros.
O Festival de Ópera de Óbidos é organizado pela autarquia local e pela empresa municipal Óbidos Patrimonium, com os apoios do Turismo de Portugal e do Turismo do Oeste.