Ciência

Vídeo: Eclipse mais curto do século deixa Lua vermelha

O mais curto eclipse lunar total do século deixou, na madrugada de Sábado, a Lua "pintada" de vermelho. O fenómeno não foi visível na Europa, mas pode, agora, ser apreciado num vídeo em 'timelapse' divulgado por um observatório norte-americano.
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O mais curto eclipse lunar total do século deixou, na madrugada de Sábado, a Lua “pintada” de vermelho. O fenómeno foi apenas visível nos EUA e em determinadas regiões das Américas do Norte e do Sul e da Ásia Central, mas pode, agora, ser apreciado num vídeo em 'timelapse' divulgado por um observatório norte-americano. 
 
Imediatamente antes do nascer do Sol e durante apenas alguns segundos, a Lua ganhou uma tonalidade avermelhada naquele que foi o terceiro de uma série de quatro eclipses seguidos – a chamada “tétrade lunar” – que começou a 15 de Abril de 2014 e que terminará com a repetição do fenómeno no dia 28 de Setembro deste ano.
 
Num comunicado divulgado a propósito deste evento, ao qual foi possível assistir em direto através da Internet, a NASA explica que, “para que exista um eclipse lunar, a Lua tem de estar cheia, o que significa que está na posição exatamente oposta à do Sol, com a Terra no meio”. 
 
“O eclipse acontece quando a Lua se desloca para a região de sombra deixada pelo Sol no processo de iluminação da Terra”, esclarece a agência espacial norte-americana, que salienta que “não há eclipses lunares todos os meses porque, por vezes, a Lua está acima ou abaixo dessa sombra”. 
 
Durante o fenómeno, o satélite natural da Terra tende a adquirir uma cor avermelhada “porque a luz Solar já atravessou a atmosfera terrestre, o que filtra a maior parte da luz azul”, justifica a NASA, acrescentando que este efeito “misterioso, mas inofensivo” tem valido a este tipo de espetáculo o nome de “lua sangrenta”.
 
O eclipse da madrugada de Sábado durou apenas cerca de cinco minutos, mas o Griffith Observatory, um dos maiores observatórios astronómicos dos EUA, garantiu aos utilizadores uma transmissão 'online' de mais de quatro horas que foi, depois, compilada num vídeo de cerca de um minuto. 
 
Aqueles que não puderam assistir ao fenómeno têm, agora, a oportunidade de o fazer graças ao 'timelapse' feito e divulgado pela instituição. 

Veja abaixo o vídeo.

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